Estavamos voltamos por um trajeto altenativodo caminho ao que viemos, pois Saori insistiu que já conhecíamos tudo que havia no percurso principal e que era a perfeita oportunidade de conhecer um caminho novo, com experiências novas.
Saori parecia esconder algo e isso me deixou intrigado, pois ela não possuí o hábito de mentir, logo suspeito que ela apenas queira me mostrar algo por esse novo caminho.
Já haviam se passado mais de uma hora e não estávamos nem próximos da mansão borboleta, mas quando eu questionava Saori sobre isso ela dizia que devíamos aproveitar a viagem sem pressa.
-Agora é sério, Saori -Anunciei -Nós devíamos voltar pra mansão, devem estar preocupados conosco.
-Por que você tem tanta pressa em voltar? -Ela questionou chateada -Não gosta da minha companhia?
-É óbvio que eu gosto de passar meu tempo com você -Retruquei -Mas acho que estamos longe da mansão a muito tempo e sequer avisamos a alguem de nossa saida.
-Eu... -Ela desviou o olhar -Não sei se quero voltar agora, Tanjiro.
-É por conta da presença do senhor Tomioka? -Perguntei preocupado.
-Não é tão simples quanto a presença de uma pessoa -Ela respondeu -Quer dizer, o senhor Tomioka matou meu pai e me degolou sem termos feito nada de errado, mas eu compreendo o lado dele...
-Não tem raiva dele ou algo desse tipo? -Questionei confuso.
-Sentir raiva dele não vai trazer a minha família de volta -Saori assumiu um semblante sereno -Ele apenas fez seu trabalho como exterminador de onis e meu pai era um oni, mesmo ele estivesse pagando pelos seus crimes horrendos.
-Isso é maduro de sua parte, acho que eu não conseguiria perdoar esse tipo de coisa tão facil assim -Comentei vagamente -Mas então, qual o motivo de você não querer voltar?
-Hum -Ela desviou o olhar, deixando óbvio que ela não queria falar sobre o assunto.
-Você vai me contar ou vamos ficar aqui o dia inteiro? -Perguntei rigido, mas Saori parecia estar prestando a atenção em algo atrás de mim -Saori?
De repente ela passou em disparada
por mim e adentrou a mata, logo em seguida o odor devastador de sangue invadiu minhas narinas e ele vinha da mesma direção na qual Saori correu.
Como perdi Saori de vista, tive que segui-la através de seu cheiro e isso foi meio complicado, pois o forte odor de sangue estava empreguido no ar.
-Você está bem? -Perguntei assim que
avistei Saori, que observando algo completamente estática.
-Um cervo -Ela murmurou.
-Cervo? -Olhei na direção de seus olhos e notei o majestoso animal, que infelizmente foi atingido no peitoral por uma flecha simples de madeira.
O animal estava assustado e tentava se erguer para fugir, mas isso apenas o fazia sentir mais dor.
-Acalme-se menino -Disse Saori ao se aproximar do animal, que para minha surpresa se acalmou assim que ela o acaricinhou.
-É grave? -Perguntei, mas ela não me deu atenção e continuou com os olhos fixos nos olhos do animal.
-Está tudo bem -Ela aproximou-se da flecha com umas das mãos, mas sem perder o contato visual com o pobre cervo.
Ela retirou a flecha do peitoral do animal sem que ele esboçasse uma expressão sequer, era como se ele estivesse em um profundo transe e fosse incapaz de sentir aquilo.
KAMU SEDANG MEMBACA
A montanha Aisuru ~ Demon Slayer ~ Tanjiro
Fiksi Penggemar. Antigamente, era de conhecimento geral, que qualquer tolo que ousasse aventurar-se em uma passeio noturno na montanha Aisuru, seria condenado a desaparecer misteriosamente sob o véu da noite, até que no terceiro dia após o seu desaparecimento, o...
