QUEBRA-PEDRA

48 4 0
                                    

..."Esse moço aí fez muito sucesso; principalmente lá em São Paulo. O que o povo dizia, naquela época ali de 50, comecinho de 50 melhor dizendo, é que no Brasil, naquele período, não existia um cabra, macho o suficiente, valente, que botasse a cangaia em Jubel, o nosso campeão Quebra-Pedra; apelido este dado à ele por seu finado avô, Zé Cantarino"...

Nonato Moreira - Pernambucano, historiador, e poeta sertanejo.

SERTÃO

"Sertão é terra. É água. É falta d'água. É o gado. É o bode. É pai. É mãe. É mãe duas vezes. É nascer. É enterrar. É a partida. É a parteira. É a perda. É a volta pra casa. É a alegria. É o choro. É esperança. É o verde. É o seco. É a seca. É o pó. É o calor. É o amor. É a dor. É a poesia. É o cordel. É o baião. É a carne de sol. É o sol. É o cuscuz. É a cruz. É a crença. É a fé. É padre Cícero. É a estrada. É a cancela. É o açude. É o barreiro. É o poço. E a palma. É o lajedo. É a música. É a sanfona. É a zabumba. É o triângulo. É Gonzaga. É Dona Santana. É Januário. É Sivuca. É Dominguinhos. É Jackson Do Pandeiro. É Marinês. É Ariano Suassuna. É João Cláudio Moreno. É Raimundo Jacó. É o vaqueiro. É o chão. É o cão. É o torrão. É a caatinga. É a criança arteira. E a mulher. É o homem. É o forte. É a enxada. É a roça. É o professor. É o doutor. É Lampião. É Maria Bonita. É Zé Rufino. É o cangaço. É a volante. É o caminhão. É o cavalo. É o jegue. É o jumento. É lamento. É saudade. É o retorno. É Severino. É morte. É vida. É Severina. No sertão é onde tudo começa e onde tudo termina"

Quebra-PedraTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang