Capítulo 4

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Coloco o roupão felpudo do hotel, me olho no espelho e está tudo certo. Minha roupa coloquei no cesto pra lavar e o hotel vai cuidar de tudo. O banheiro não está com cheiro ruim e tudo parece em ordem.

Saio do banheiro fechando a porta e vejo Stefano arrumando a comida na mesa.

Ele passa os olhos em mim e não diz nada. Estou com o roupão e é isso.

- O cheiro está bom. - Digo indo me sentar.

Pedi lasanha, salada, carne e suco.

- O cheiro está bom, mas essa lasanha nem se compara com o cheiro da lasanha da minha avó. - Ele diz e pega seu celular.

Stefano liga para seu avô e depois para Romeo, jantamos com ele falando no celular e quando terminamos de comer pegamos nossos notebooks e repassamos tudo que vimos durante o dia.

Respondi alguns e-mails do trabalho, depositei o dinheiro da minha faxineira e quando fechei o notebook dei graças.

Fui para o banheiro, escovei os dentes, fiz xixi e até lavei minha boceta com a duchinha, afinal leva um minutinho e tenho que estar preparada. Vai que dá a louca em Stefano e ele vem chupar minha boceta.

Saio do banheiro e ele entra, enquanto isso pego uma garrafa d'água no frigobar, a abro e tomo uns goles.

- Vou arrumar a coberta no chão. - Stefano diz olhando a cama, ele saiu do banheiro e chegou o momento que tanto esperei.

- Pode dormir na cama, ela é enorme. Eu não me importo. - Realmente não me importo.

Conheço Stefano tão bem, e falei sem malícia alguma. Ele não precisar dormir no chão, somos adultos e podemos dividir a cama.

- Catrini eu fico no chão, relaxa. - Ele diz e vou até o termostato que fica na parede.

- Pode dormir na cama. Somos adultos e eu não mordo. Sem falar que se você dormir no chão vai ficar todo dolorido e amanhã vai passar o dia reclamando, portanto vamos evitar o desgaste. - Falo diminuindo a temperatura do quarto, pois não gosto de dormir no calor.

Me viro e Stefano parece indeciso, vou até a poltrona, tiro meu roupão e o coloco na mesma.

Caminho para cama e sinto Stefano me olhando, acho que ele esperava me ver usando um pijaminha sem graça, mas nem ferrando que uso esses pijaminhas, claro que tenho uns dois deles, mas só uso quando estou menstruando, pois me sinto mais segura por conta do absorvente.

Entro embaixo das cobertas e me cubro, deito de barriga pra cima e vejo Stefano tirar seu roupão, ele vai apagar a luz e dou uma secada no seu corpo, Stefano tem a barriga chapada até com gominhos, mas disfarço e me faço de boba.

Ele apaga a luz e vem para a cama, Stefano levanta a coberta e se deita do meu lado.

- Tenho que colocar o celular pra despertar. - Falo me lembrando do fato e pego meu celular na mesinha ao lado da cama, ajeito o despertador e volto com o celular para a mesinha.

Me ajeito novamente na cama e é diferente. Stefano se move para o lado e dali a pouco se vira outra vez, e começo a me irritar, pois ele não para quieto.

- Tá com dor de cabeça? - Pergunto achando que ele pode estar, Stefano quando tem dor de cabeça fica agitado.

- Não. - Ele diz no meio da escuridão.

- Eu tenho remédio pra dor de cabeça. - Falo e ele se move outra vez.

- Que perfume você passou? Esse cheiro está me incomodando. - Ele fala e franzo o cenho.

LauraWhere stories live. Discover now