Em busca do amor (CONCLUÍDO)

Capítulo 30 ❤

Aviso! 🚨

Antes de irmos pro capítulo, gostaria de concertar um pequeno erro que aconteceu no capítulo anterior. Eu falei que o nome do cara por quem Christopher estava sendo incriminado era Miles, mas o nome certo é Merhty. Acredito que por esse erro, muitas pessoas ficaram confusas com o último acontecimento.

Eu não consigo acreditar que Merhty havia morrido na manhã de hoje, ele era a minha única salvação. Por mais que ele tenha dito que não poderia colocar os filhos em risco, eu ainda acreditava que ele pudesse mudar de ideia. Afinal, Merhty conhece Lohan mais do que ninguém, além de amigo era advogado particular dele.

Sabe todas as artimanhas daquele crápula, todos os maus feitos que ele vem cometendo nos últimos anos. Porém, não consigo compreender como me envolveram nessa roubada, é Lohan que deveria está aqui, ele sim tem motivos para mandar o matar.

Meu pai veio comigo a delegacia, sei que ele está se fazendo de durão, mas deve está apavorado em saber que o filho pode ser condenado por algo que não fez.

Me sento a frente do delegado que me olha intimidador, permaneço calado o olhando.

- Então, tem algo a me dizer? Espero que possa colaborar com a gente, sua situação não está nada boa, senhor Christopher.

- Será que não percebe que tudo isso é armação. - digo. - Eu nem ao menos sabia que o Merhty havia morrido, doutor. Sem contar que eu não tenho motivos para o mandar matar, muito pelo contrário.

- Senhor Christopher, eu trabalho aqui há mais de vinte anos e durante todo esse tempo eu interroguei todo tipo de criminoso, e por incrível que pareça, - ele fica de pé e caminha pela sala. - todos me dizem que a mesma coisa, "Eu sou inocente."

Respiro fundo. Eu tenho a consciência limpa de que não cometi isso, mas quem quer que tenha armado pra cima de mim, vai pagar caro por isso.

- Você está me achando com cara de quem tá brincando? - ele me pergunta e se achega próximo do meu rosto. - Eu acho melhor você abrir o bico, porque se não, as coisas vão piorar pro seu lado.

A porta é aberta e vejo meu pai entrar com a cara não muito boa.

- Doutor Joseph, presumo que não tenha consigo um habeas curpos. - O delegado sorrir, deixando a mostra seus dentes amarelados.

- O juiz está fora da cidade e só chega amanhã. - papai fala mais pra mim do que pro delegado. - Eu sinto muito!

Palmas são ecoam pela sala e fito a imagem desprezível do homem a minha frente.

- Sabe o que isso quer dizer? - ele me pergunta, mas não espera que eu o responda. Presiono meus dedos sentindo a dor nos tendões me matar. - Que você vai passar a noite aqui.

Ele chama os guardas que logo me algeman. Meu pai me olha triste e apenas balanço a cabeça, tentando mostrar que está tudo bem, ele fez o que pôde. Mas antes de passar pela porta, paro e me viro olhando sisudo para o delegado.