viii.

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REGULUS BLACK estava com um péssimo humor naquela manhã

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REGULUS BLACK estava com um péssimo humor naquela manhã. Não havia nem mesmo conversado com os colegas da Sonserina, não que eles se importassem muito. Snape tentou trocar algumas poucas palavras com ele, mas desistiu assim que percebeu o quão ácido Regulus estava.

Haviam-se passado quatro dias desde aquela cena horrível que vira e sua dor não havia diminuído em nada. Pelo contrário, só havia aumentado. Ele constantemente encontrava Remus e Allie pela escola. Estudando na biblioteca, lendo no pátio, almoçando juntos e até mesmo passeando perto do Lago Negro. Eles formavam um casal bonito e o Black odiava tal fato.

Nunca pensou que ficaria tão ligado a uma mestiça. Mas, o jeito que ela falava, sorria e até mesmo andava o deixava intrigado. Seu interesse em Poções, suas habilidades em decifrar qualquer parágrafo de um livro, ela era divina. Mesmo sendo uma mestiça. Se sua mãe o visse agora, o azararia da pior forma por estar sofrendo por uma mestiça.

Ao mesmo tempo, sentia-se extremamente burro por não ter reparado antes. Ela o ajudava a estudar na biblioteca, ficava vermelha quando Regulus mencionava o nome dele e sempre estava sentada ao lado dele na mesa do Salão Principal. Até ouvira Snape chorar as pitangas por ter que aguentá-los juntos durante as aulas de Poções rindo e atrapalhando o seu raciocínio. Odiava que aquilo estivera bem na frente do seu nariz e ele não havia percebido.

E então, naquela fatídica tarde, Regulus avistou o irmão e os amigos em um corredor vazio de Hogwarts. Conversavam animados sobre futilidades até o Potter mencionar Lilian, a garota que Snape gostava. Inúmeras baboseiras saíram da boca dele até a conversa ir para outro foco: Allie.

— O Aluado deu o primeiro beijo com uma das garotas mais bonitas da Grifinória. –Sirius comentou – Como isso é possível? Não é lei o primeiro beijo de todo mundo ser com alguém feio?

— Como foi, Remus? – Peter perguntou.

— Eu já te disse mil vezes, Rabicho. – Lupin respondeu, mas estava sorrindo. – Foi ótimo. Sabe aquele cheiro maravilhoso que ela tem? Fica dez vezes melhor quando ela está pertinho de mim...

Aquilo foi a gota d'água para Regulus. Deu meia-volta e foi em direção à biblioteca, pois sabia que encontraria a Wood ali. Rabiscou um bilhete às pressas, apenas para pedir que ela o encontrasse o mais rápido possível e fez um segundanista da Lufa-Lufa entrega-la.

Na madrugada, Allison se esgueirou até a torre de Astronomia. Fazia um tempo que não conversava com Regulus. Ficou sabendo por terceiros que ele também havia se machucado no jogo de quadribol, mas não era nada grave. Mesmo assim, havia ficado

preocupada.

— Oi. – Allie o cumprimentou com um sorriso ao subir a torre. – Faz um tempo que não nos falamos.

Mas o Black não parecia feliz em vê-la. Sua expressão não era a de sempre, calma e límpida, mas sim tenebrosa, repleta de dor. Os olhos dele demonstravam aquilo muito bem. Eram extremamente expressivos.

𝐓𝐀𝐋𝐊𝐈𝐍𝐆 𝐓𝐎 𝐓𝐇𝐄 𝐌𝐎𝐎𝐍  || remus lupinWhere stories live. Discover now