xiv.

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A FINAL DA TAÇA DE QUADRIBOL era o único assunto que preenchia os corredores de Hogwarts naquela semana

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A FINAL DA TAÇA DE QUADRIBOL era o único assunto que preenchia os corredores de Hogwarts naquela semana. Era a última semana de maio e por qualquer lugar que passavam, havia diversos cartazes com uma foto de James onde ele aparecia segurando a taça do ano anterior sorrindo e a balançando animadamente, com os dizeres "POTTER É O NOSSO REI". Sirius distribuía broches da Grifinória por toda escola, convencendo até mesmo os alunos de outras casas a comprarem enquanto Peter elogiava o apanhador enfaticamente a cada cinco minutos.

A final seria entre Grifinória e Sonserina e ambas as casas estavam em pé de guerra durante toda a semana. Para relembrar os velhos tempos e se despedir de uma vez por todas da vida de confusões, os Marotos haviam pregado diversas peças nos jogadores da Sonserina. Azararam as vassouras no treino, soltaram uma bomba fedida nos vestiários e trocaram o shampoo por uma poção de arrepiar cabelos (que Remus havia feito sem que Allie soubesse, é claro). Os sonserinos não ficaram nada satisfeitos com tudo aquilo, mas também não tinham planejado nenhuma brincadeira de volta, o que deixava James e Sirius extremamente irritados.

— Eles vão pegar pesado com você hoje no jogo, Pontas. – Sirius explicava nervoso enquanto todos tomavam o café da manhã. – Tome cuidado e fique sempre atento aos balaços. E se precisar, se esconda atrás de um dos batedores.

— Eles não vão me machucar, Almofadinhas. – o Potter piscou para o amigo com um sorriso convencido nos lábios. – Eu sou o mais rápido daquele campo.

— É bom que seja. Ou vou ter que explicar à Minerva porque os sonserinos andam tão estressados ultimamente. – Lily ralhou. Surpreendentemente, ela não havia se oposto às pegadinhas que os meninos planejaram, até mesmo encobertando aquilo para que McGonagall não descobrisse.

— Relaxa, Lily. A Minnie ama a gente. – Sirius sorriu, o mesmo semblante convencido que o amigo ao seu lado tomando todo o seu rosto. – Por onde anda o Rabicho?

— Eu posso achá-lo. – Allie retirou a atenção da torta de abóbora para se inserir na conversa. – Se vocês me deixarem usar o Mapa.

— Não, nem pensar. Quer ouvir em espanhol? No. – Sirius a provocou. – Estamos em público, alguém pode ver e decidir contar para algum dos professores.

— Ninguém vai ver! – Allie bufou. – Por favor, Almofadinhas.

— Remus, controle a Aluada. – Sirius tampou os ouvidos, dando um fim naquela discussão. Ninguém havia notado o leve rubor das bochechas da Wood ao ouvir aquele apelido, ninguém além de Lily.

— Que mal tem ela fazer uma vez só? Ela não para de falar em como achou genial vocês terem essa ideia.

Allison sabia bem o que Lupin estava fazendo. Os elogios eram um bom jeito de atingir o coração de James e Sirius, os deixando com o ego inflado o suficiente para que não tomassem as atitudes com a cautela que tomariam normalmente. E é claro que ela havia concordado veementemente com o que o namorado havia dito, arrancando um sorriso do Potter.

𝐓𝐀𝐋𝐊𝐈𝐍𝐆 𝐓𝐎 𝐓𝐇𝐄 𝐌𝐎𝐎𝐍  || remus lupinWhere stories live. Discover now