#ReginaGeorgeJaponesa
Tzuyu precisou de alguns minutos para saber onde estava e seu próprio nome foi esquecido após acordar lentamente de um dos mais gostosos que teve em anos.
Resmungou baixinho, trocando de posição na cama e se enrolando ainda mais nas cobertas. A leveza em seu corpo deixava tudo melhor, totalmente relaxada. Por quê? Nem disso se lembrava.
Ah. Verdade. Dedos. Lá embaixo.
Abriu os olhos e piscou algumas vezes, se virando de barriga para cima e procurando por Sana ao redor do bunker. Para sua surpresa, não achou nem ela e nem Butter. Mas uma música baixa vinha da vitrola em cima da mesa ao lado da cama, uma daquelas músicas antigas e, em sua opinião, péssimas que Sana amava.
Bocejou e se espreguiçou, as memórias voltando de uma só vez para sua mente recém desperta, a deixando envergonhada, de repente ciente de que usava somente a blusa do dia anterior e sua calcinha. Sentou-se rapidamente e vestiu o short encontrado dobrado na ponta do colchão.
Ouviu passos e o barulho inconfundível das patas de Butter se arrastando no chão, logo o labrador animado estava em cima de si, lambendo seu rosto.
— Ei, filho. — cumprimentou preguiçosamente, afastando a língua áspera de Butter e o fazendo deitar sobre suas pernas para mantê-lo quieto. — Também te amo.
Seus olhos foram atraídos para Sana se aproximando da cama toa inexpressiva, como de costume. Usava roupas casuais, mochila nas costas e carregava duas sacolas em mãos, Butter também estava com o peitoral da coleira, eles deviam ter acabado de voltar de onde quer que tenham ido.
— Ei. — sua voz saiu definitivamente mais rouca do que esperava.
Sana sorriu fechado, sentando ao seu lado.
— Ei. Como você está?
— Bem, eu acho.
A Minatozaki assentiu e franziu o cenho, voltando os olhos para frente e assim ficando por alguns segundos até se levantou e foi em direção a mesa, onde deixou as sacolas e a mochila.
Clima estranho, porém justificável. Tzuyu achava que elas não sabiam realmente como agir depois do que aconteceu ontem.
Suas bochechas formigavam só de lembrar das sensações sentidas, e também de vergonha, porque talvez tenha se empolgado um pouquinho e se perdido na própria onda do prazer. Será que Sana a achava agora uma escandalosa emocionada?
— Vem cá. — ela chamou, ainda de costas para si na mesa ao lado.
Pensou em recusar, tentada a voltar a deitar e dormir pelo resto do dia. Esfregou o rosto mais uma vez e colocou os pés no chão, sentindo um arrepio correr a espinha com o frio da madeira. Puxou uma das quatro cadeiras da mesa e sentou-se, observando confusa o que Sana fazia.
Ela tirou duas tigelas e uma caixa de cereal da mochila, pegou uma garrafa de leite da sacola e começou a encher ambos os recipientes.
— Você precisa comer alguma coisa. — justificou baixinho, misturando os cereais coloridos no leite com uma colher vinda da mochila.
— Você saiu pra isso?
Sana confirmou com a cabeça, tampando a garrafa de leite e indo até o frigobar do outro lado do bunker, voltando e se sentando de frente para Tzuyu na mesa.
— Você não comeu nada ontem o dia inteiro e gastou energia demais antes de dormir. — Tzuyu sentiu as bochechas queimarem por saber exatamente ao que ela se referia com gastar energia. — Se não comer nada, vai desmaiar e morrer.
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Aulas Para (com certeza) Virgens
FanfictionTzuyu, aos dezessete anos, era virgem em todos os sentidos. Ir para escola se tornou um pesadelo, apenas porque teria de ouvir suas melhores amigas falando sobre os beijos que deram ou na transa maravilhosa que tiveram na última festa. A Chou gostar...