[30] Semáforo das fantasias sexuais

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#ReginaGeorgeJaponesa

Pelo que pareceu horas, tudo o que Tzuyu conseguiu fazer foi observar a loira entre suas pernas o máximo que a posição permitia, ocupada e preocupada com toda a situação.

Não foi a primeira vez vendo Sana tão vulnerável, instável e irritada, teve uma experiência semelhante com a vez em que as líderes de torcida perderam sua capitã, ainda assim, não deixou de ser aterrorizante. Na época, Sana não era nada além de uma mistura de confusões para si, mas agora ela era sua garota e vê-la naquele estado a assustou quase tanto quanto a deixou mal. Imediatamente entendeu sobre o que Mina quis dizer na conversa que tiveram, Tzuyu realmente não sabia se seria capaz de suportar esse peso no peito sempre que Sana tivesse uma crise.

E mesmo com seus pensamentos em conflito, gritando em sua cabeça, exigindo uma atitude de sua parte para tomar uma decisão final, bastou Sana soltar um resmungo adorável enquanto dormia para que sua mente se acalmasse imediatamente e um sorriso se abrisse em seu rosto.

Ela havia adormecido um pouco depois do terceiro vídeo, a cabeça repousando serenamente em seu ombro e o celular abandonado sobre as pernas rodando o homem carismático falando animadamente sobre os aparelhos com melhor custo benefício para comprar esse mês. Cuidadosamente resgatou o celular, baixando rapidamente algum jogo aleatório para passar o tempo, decidindo deixar Sana descansar um pouco antes de acordá-la. O escolhido da vez foi Candy Crush, porque o que há de melhor na vida senão fazer combinações de doces?

Doze níveis concluídos depois, Tzuyu se viu mais entretida do que pretendia, as sobrancelhas se juntando em concentração e o lábio inferior sendo mordido para descontar sua frustração de estar presa em uma fase difícil. Então, de repente o celular foi tomado e Sana com uma única mão e alguns deslizes de dedos terminou, voltando a se aconchegar em seu pescoço.

— Não sabia que estava acordada. — testou, não sabendo direito se Sana ainda estava ansiosa e irritada.

— Faz uns minutos, fiquei vendo você jogar. — ela disse com a voz rouca e preguiçosa, um suspiro particularmente de seu ouvido fez com que um leve arrepio passasse por Tzuyu. — Dormi muito tempo?

— Meia hora, por aí. Te salvei?

Sana riu baixinho de sua tentativa óbvia de tentar saber se ela estava bem.

— Salvou, a própria Diana.

— Gosto mais de Viúva Negra. — brincou, recebendo uma cutucada no quadril.

— Ela não é uma heroína.

Sana se afastou e alongou o pescoço com um bocejo, Tzuyu prendeu os olhos na tatuagem do pescoço por uns segundos. Ela se sentou de frente para si e amarrou o cabelo em um rabo de cavalo, piscando os olhos.

— E você sabe disso desde quando?

— Eu assisti todos os filmes da Marvel, boba.

Tzuyu a observou pegar o celular em sua mão e colocar de volta nos vídeos de unboxings.

— Pensei que você odiasse.

— Eu assisti pra ter propriedade pra falar mal.

Concordou em silêncio, ponderando se deveria finalmente aceitar os vários convites de Sana para assistirem os filmes da DC quando foi puxando suavemente pelo braço pela Minatozaki, que a abraçou de lado e começou uma massagem gostosa com uma das mãos em suas costas. Instantaneamente um gemido relaxado saiu de seus lábios.

— Como você consegue ser tão boa com as mãos?

Sana se aproximou e mordeu com carinho sua bochecha, enrugando o nariz em um sorriso provocante que fez Tzuyu revirar os olhos e bufar.

Aulas Para (com certeza) VirgensOnde as histórias ganham vida. Descobre agora