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Capítulo 5

Eu gostaria de agradecer os comentários, mas não tem comentários SAKDJASKDJKSAJ

piadas à parte, espero que cê goste do capítulo! Prometo algumas emoções :'D

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— Eu... te conheço? — Jimin não conseguia se lembrar de um centésimo dos militares que trabalhavam com o pai dele. Mas talvez ele devesse saber o nome daquele beta para não se sentir tão mal-educado e constrangido. Por outro lado, ele já deveria ter se acostumado com o fato de que praticamente todo o quartel conhecia o nome dele, embora fossem completos desconhecidos.

— Ah, não. Nós nunca nos encontramos antes. Eu me chamo Kim Minjae. O tenente Jeon foi quem deu boa parte do meu treinamento como soldado.

Minjae era um rapaz muito atraente. Um rosto delicado, músculos discretos. Poderia ser um modelo se quisesse. Não fazia o tipo militar na percepção vaga de Jimin, mas o ômega não julgaria em voz alta.

— É um prazer, Minjae. — ele apertou a mão do beta e se preparou para perguntar onde poderia encontrar o pai, quando um alfa parou ao lado deles.

— O filho do general Park por aqui? A que devemos a honra da sua presença?

Jimin reconhecia aquele rosto.

Como ele poderia esquecer?

— Subtenente Chinho? — ele testou juntar a patente bordada no uniforme ao nome flutuando na memória dele e felizmente o alfa assentiu. — Eu só vim visitar o meu pai e o meu alfa.

— Fico feliz que se lembre de mim, senhor Park. Eu posso te ajudar a encontrá-los, se esse for o problema.

Chinho não parecia tão ruim quanto Jeongguk o descrevia. Era prestativo, ao menos. Mas Jimin não era tão ingênuo. Ele conhecia a índole do marido e sabia que Jeongguk não era alguém que criava boatos e implicâncias aleatoriamente.

Olhando entre o alfa e o beta, Jimin localizou uma tensão estranha.

— Seria muito gentil. Obrigado.

Chinho sorriu para ele antes de se virar e dirigir a palavra a Minjae.

— Você pode prosseguir com as suas obrigações do dia, senhor Kim.

O beta prestou continência, desajeitado como uma ave de pernas compridas demais e correu para longe. Jimin quase sentiu pena do garoto. Ele era de fato muito jovem e sensível para aquele ambiente tão pesado e rigoroso.

— Então...?

— Eu vou te levar até a sala do seu pai. Vamos, é por aqui. — Chinho gesticulou para frente, deixando Jimin saber o caminho antes de acompanhá-lo. Ao longo do caminho, o alfa tentou puxar conversa, o que era um alívio para o silêncio esmagador. — O tenente Jeon deve estar muito satisfeito.

Jimin inclinou a cabeça.

— Por que, exatamente?

O alfa deu de ombros, enfiando as duas mãos nos bolsos das calças camufladas.

— Você sabe... Casar com o filho do general, ganhar uma patente de brinde.

Jimin parou no meio do corredor e o alfa se virou para ele com a sobrancelha grossa erguida.

— Do que você está falando?

Chinho retirou as mãos dos bolsos e cruzou os braços sobre o peito largo.