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Enrico Rizzi


A minha afirmação havia incomodado meu ego. Casamento é uma porra. Minha maldita mente perguntava o porque de aceitar essa ideia. Se havia outra solução? Eu não descobriria.

— Já que resolveu, vou indo. — Eduard diz e levanto a mão o parando.

Sua opinião será bem aproveitada, Eduard precisa ver a garota.

Ligo para Thomas, soldado responsável por pegar as duas garotas. Caminho até minha mesa e fico na frente do notebook.

— Senhor!?

— Traga a garota aqui! Mas não a toque, lhe dê a ordem. — desligo em seguida monitorando tudo pela tela.

A porta é aberta e vejo Thomas falando e esperando ser obedecido, porém, nada acontece. Ela não se mexe e o ignora. O soldado dá dois passos na direção de Hellouise e para passando a mão no rosto, acatando a minha ordem de não a tocar. Meu celular toca e Thomas avisa que ela não está facilitando. Talvez eu esteja errado sobre sua submissão ou preciso fazer isto eu mesmo.

Saio do escritório caminhando na direção na sala de tortura e aperto os punhos lembrando da alternativa que escolhi,não posso matar. Ainda não! Passo pela porta e Thomas se retira me deixando tomar as rédeas da situação. Hellouise não olha na minha direção, funga baixo e observo o corpo da mulher semelhante a ela com nojo.

— Levante-se! — minha voz a assusta e eu gosto disso.

Bem devagar ela tenta se levantar, no entanto, cai no corpo da sua irmã chorando e tremendo. Reviro os olhos tentando tirar paciência do inferno e me aproximo mais dela a pegando pelos cabelo trazendo-a para perto de mim. Hellouise toca minha mão numa tentativa de livrar-se do aperto e pela primeira vez hoje, me olha nos olhos sem uma ordem.

— O que eu falei para você sobre obedecer meus comandos,coelhinha? — questiono perto do seu ouvido sentindo todo seu medo emanando do seu corpo. — Precisamos conversar, baby!

Caminho para fora da sala a passos largos ainda segurando seus cabelos, Hellouise tropeça choramingando e tenho a ligeira impressão que não terei problemas em doma-la. Assim que entro na minha sala a forço sentar na cadeira a minha frente, dou a volta na mesa e me acomodo na minha. Ela olha para trás e assim que ver Eduard volta sua atenção para frente.

— Me conte mais de você, Hellouise.

— Não tenho o que dizer. — diz cansada e limpa o rosto com as costas da mão.

— Quantos anos tem?

— Dezenove.

Muito nova.
Carlota tinha quase vinte e sete, apesar do rosto jovial. Talvez esse fosse o problema. Hellouise é nova e na idade para engravidar. Fértil.

— Seus pais?

— Estão mortos.

— Apenas você e sua irmã nesta vida injusta, coelhinha? — pego o celular e disco o número de Dona Alice Rizzi.

A mulher de pele clara desvia os olhos e não responde. No terceiro toque, minha mãe atende com seu tradicional modo preocupado de sempre.

— Estou sem tempo, passe para ele. — ela concorda e desconsiderava minha ação sabendo que isso significava negócios. — Theodoro? Preciso de investigue tudo sobre Hellouise Neri, para ontem.

— Neri?! — bufa. — Farei meu melhor.

— Tenho certeza que sim. — desligo.— Não vou lhe fazer perguntas e mais perguntas para não acordar o monstro tagarela que mora em vocês mulheres. O que for para descobrir sobre a senhorita, eu assim farei.

Me levanto e apoio os dois braços na mesa me inclinando na direção dela. Isso chama sua atenção já que me olha como se tivesse sido hipnotizada.

— Vai me matar agora? — voz fraca e medrosa.

— Tenho apenas um comunicado a você. — digo sério. — Espero que entenda bem e não me traga problemas, pois sabe como eu lido com minhas pontas soltas.

Respiro fundo.

— Em duas semanas, estará casada comigo. — arregala os olhos e olha pros lados. Eduard observa ainda quieto mas ele também percebeu ela pedindo ajuda silenciosamente. — Antes que se oponha e diga que não irá, vou lhe deixar claro que você não manda nisso. Estou fazendo um favor avisando a noiva, deveria apenas colocar um anel no seu dedo e mostrar o seu futuro no momento em que entrar em você com força.

Minhas palavras atingem minha excitação quando a vejo vermelha.

— Eu…

— Seu único papel é me dar um filho e graças a sua beleza incomum, ele sairá muito bonito. — sorrio zombeteiro. — Tente fugir e voltará para a sala que sua irmã se encontra, tente me desobedecer e será punida por isso, me traia e conhecerá minha verdadeira ira.

— Não se…

A interrompo mais uma vez.

— A esposa de um líder é a que deve mostrar exemplo,cuidado,carinho,lealdade e submissão a quaisquer palavra, ordem ou pedido do seu marido. Hellouise Neri será Hellouise Rizzi. Apesar do cargo, não se iluda achando que pode conseguir algo se aproveitando da situação. Saberei cortar suas unhas, mãos, orelhas e arrancar seus dentinhos, coelhinha.

Ela abaixa a cabeça pensativa.

— Fará tudo o que eu mandar e sem questionar, aprendera com o tempo. Porém, uma coisa eu digo, queira aprender pelo jeito fácil. — chego perto do seu corpo e a infeliz ainda treme. — Saia, Eduard.

Ouço seus passos e a porta bater anunciando sua saída.

— Fique de pé e tire a roupa.

Ela balança a cabeça negando repetidas vezes. Novamente a pego pelos cabelos com raiva, tentar falar com mais calma não convence ninguém. Pego o punhal e rasgo a calça jeans justa, aproveito para liberar seus seios da blusa e do sutiã verde. Hellouise pode até não aceitar, mas não tenta me afastar. Talvez com medo do punhal.

Depois de ver os trapos no chão me afasto querendo apreciar a nova vista e ela era perfeita. Gostosa aos olhos.
Corpo curvilíneo, seios médios, uma pele pronta para ser marcada. A viro de costas e com a mão direita acerto-lhe um tapa forte em sua nádega atraindo um grito que alegra meus demônios.

— Se não fosse as tradições idiotas, a fodia agora mesmo, como um bônus do que está por vir. No entanto, vamos esperar. Um pouco de celibato a você.

A pego pelo braço indo para o banheiro, sem resistência a coloco dentro do box e mando tirar a única peça que estava no seu corpo. Ela obedece e noto alisar o local onde atingi.

— Termine o banho. A partir de hoje, conhecerá sua nova toca, coelhinha!

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Condenada Pelo Mafioso - Série Acorrentadas (DEGUSTAÇÃO)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora