jungkook.

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Suspirou em deleite pelo cheiro de mel, se segurando para não caminhar até o garotinho vestido com as roupas do seu irmão. Então lembrou-se, precisava falar com o irmão sobre o ex de Taehyung, desviou do ômega contragosto chegando em Jeongguk que tinha o maxilar trincado.

- mano, você não sabe... - foi interrompido pelo Jeon menor, que segurou seu pulso e o puxou para a sala enquanto o ômega entrava na cozinha, confuso.

- o que você fez com o babaca? - o alfa com cheiro de cacau perguntou, ríspido.

- a polícia levou ele, mas ele prometeu voltar para acabar com a vida do Ta... - foi interrompido novamente quando uma mão cutucou o seu ombro fazendo ele e jeongguk olharem atentamente para a figura baixa de olhos castanhos, brilhantes.

- c-com licença, eu só queria avisar que já estou indo para minha casa, não irei mais incomodar vocês... - parou sutilmente de falar ao perceber que ambos homens não falavam nada, abaixou os olhos constrangido. - Jeongguk...?

- oi! O que foi? Precisa de algo? - ele parecia ter acordado do transe, se aproximando um pouco do ômega mas foi impedido pelo irmão mais velho que se meteu na frente estendendo a mão de forma gentil ao Taehyung.

- eu me chamo Jungkook! Sou o primogênito. - disse sorridente, ele parecia deslumbrante aos olhos do pequeno Kim que sorriu envergonhado estendendo a mão para também tocar a dele.

- já foram apresentados, agora vamos tomar café. - o irmão mais novo disse tentando controlar o seu lobo para que o seu aroma de cacau não ultrapassasse certa barreira, segurou o antebraço do baixinho o levando de volta até a porta da cozinha, ele parecia um filhote, sempre acuado.

- n-não precisa, eu vou para a minha casa! - disse se distanciando do alfa porém as suas costas bateram em algo não muito duro como uma parede.

Jungkook estava seguindo atrás do ômega como um cão de guarda, já tinha entendido as intenções do irmão e por isso tinha que proteger o seu ômega. Espera, meu? Pausou o seu pensamento observando o outro alfa tocar no menino com tanta intimidade, quase rosnou porém foi abafado como uma tosse.

Sentiu algo esbarrar sobre seu peitoral e pelo susto segurou na cintura do indivíduo a sua frente, assim que viu quem era retirou as mãos se afastando um pouco, envergonhado.

- foi muito gentil cuidar de mim, mas eu acho melhor vocês não se meterem nessa história, por favor... - ouviu a voz levemente rouca do ômega dizer e então depois só restou o som da porta batendo.

E mesmo assim não adiantaria nada, porque agora eles estavam sentados sobre a mesa falando sobre as formas de tentar manter contato com o vizinho.

cacau, mel e café. Where stories live. Discover now