bola de pelos.

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Taehyung.

O sorriso cresceu em meus lábios quando o cachorrinho pulou para meu colo mas logo foi pegado por Jungkook que me olhava preocupado enquanto Jeongguk me segurava pelos ombros checando se estava tudo bem comigo.

- ei! Me dê ele. - choraminguei esticando os braços para o cachorro que tentava sair dos braços de Jungkook. O mais velho colocou o cachorro no chão que logo saiu correndo, pulando nas minhas pernas.

Me abaixei devagar pegando no colo o cachorrinho, sorrindo de novo ao sentir o cachorro lamber seu rosto, marcando território e rosnando para os alfas.

- como ele se chama? - Agarrava o filhote com carinho embalando ele como um bebê de verdade.

- ah, bem...  A gente está te dando então, você pode escolher! - Jeongguk coçou sua nuca sentando na mesa enquanto observava o seu irmão mais velho pegar um suco e alguns pães para comerem no café, junto de um bolo que também haviam trago.

– o que acha de Yeontan? você gosta, Tannie? - gargalhou com os latidos do cachorro beijando o seu rostinho peludo, vendo a cola dele abanar de um lado para o outro.

Jeongguk.

Depois de ficarmos bastante na casa do Tae, nós fomos embora, satisfeitos e com uma sensação gostosa na boca do estômago.

Entrou na casa estranhando as luzes ligadas, caminhou até a cozinha vendo Ashley mexendo em alguma coisa na bancada.

- terminou de bajular o filhinho do Kim? - ela perguntou mansa caminhando até mim, notei que ela não usava as habituais roupas formais e sim uma camisa minha, franzi as sobrancelhas me apoiando no batente da porta.

- o que você pretende com isso? - ela vai acabar com a minha vida, não pode ser possível.

- estragar a felicidade daquele bastardinho...

- o que? Não, Ashley! Eu faço de tudo.

Merda, me submeti de novo a isso. Os relacionamentos com ela são sempre assim, ela te  chantegeia, te maltrata tudo para uso pessoal.

- você sabe o que eu quero, ggukie

Quero vomitar, sinto que vou infartar. Preciso de ajuda, preciso me livrar disso logo ou perderei Taehyung futuramente. As mãos nervosas agarraram os ombros finos puxando ela para fora da casa e batendo a porta na cara da mesma, me sentei grudado na porta impedindo que ela forçasse a abrir, eu sabia que ela não iria tentar pela dos fundos.

Sem perceber acabei cochilando e só acordei com a voz doce de Taehyung me chamando ao lado da porta.

– hyung?? Ta tudo bem? Por favor, me responde... - ele choramingava batendo fraquinho na porta, imediatamente levantei e abri a mesma abraçando o corpo pequeno.

– bom dia?

– hyung, são dez da noite. - ele gargalhou aquecendo meu peito, beijei sua testa.

– o que houve?

- você parece abatido, hyung, e demorou muito para abrir a porta, tive uma sensação muito estranha, fui ver se era algo com o Jungoo mas ele disse que estava tudo bem então vim aqui e você não atendia por nada. Estava dormindo? Te atrapalhei? - ele tirou o rosto do meu pescoço disparando as palavras me deixando atordoado.

– vem, Tae, entra aqui pra gente conversar melhor.

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Oi docinhos, que saudade! Estão bem?


cacau, mel e café. Where stories live. Discover now