۰𝗩𝗜𝗡𝗧𝗘 𝗘 𝗦𝗘𝗜𝗦۰

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Esse e o capítulo seguinte contém extensas quebras de tempo, portanto, pra vocês não ficarem confusos, colocarei as datas, que são  essências para o enredo.

Boa leitura. <3

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A saudade é a inconfortável esperança de um reencontro.

- Evandro Luiz

ANY GABRIELLY POV'S

ANY GABRIELLY POV'S

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NY CITY •  NOVEMBER, 3 TH.

Batucava os dedos  freneticamente no volante enquanto dirigia até o aeroporto, o céu estava pintado em tons alaranjados, as folhas secas caindo das árvores e o frio já dava as caras, típico de uma tarde de outono. Estava nervosa, havia muito tempo que eu não via minha irmã e minha mãe, e estar a minutos de distância delas, me trás um misto de sentimentos bons.

No último mês eu vim cometendo loucuras, minha mente está uma bagunça mas depois de muito tempo eu assumi para mim mesma: estou  apaixonada pelo Beauchamp. E eu venho juntando uma das maiores virtudes que o ser humano pode ter, a coragem. Coragem para finalmente falar com Josh. Só espero que quando isso acontecer não seja tarde demais…

Finalmente cheguei ao terminal onde as meninas sairiam, o recinto estava lotado de pessoas e eu sorria ao ver todas aquelas pessoas reencontrem seus entes queridos. Até agora, nada das minhas meninas. Já estava preocupada, só faltava elas se perderem.

── OLHA LÁ MÃE! A GABRIELY!!

Sorri e me virei, Belinha vinha em minha direção correndo sem se importar se poderia trombar ou não em alguém. Andei ao seu encontro e em seguida seus braços já estavam em minha volta, me apertando como se eu pudesse fugir dali. Seu cheiro adocicado invadiu meu nariz e eu sorri, me aconchegando mais no seu aperto. Senti sendo rodeada por outros braços. O incomparável "cheiro de mãe" me fez sentir em casa novamente. Sem eu ao menos perceber lágrimas já desciam por meu rosto.

── Que saudade que eu estava de vocês! ── Nem posso acreditar que vocês estão realmente aqui!

Me manifestei pela primeira vez depois de ter nos separado, em seguida estávamos em um abraço novamente. Um abraço cheio de amor, cheio de saudades. É, elas estavam realmente em Nova York. Caminhamos lado a lado até o carro, eu tinha certeza que elas trouxeram a casa  inteira dentro daquelas malas.

── Woow, seu carro é incrível Any! ── Deixa eu dirigir?

Belinha protestou e mamãe riu negando com a cabeça.

── Nem comece, além de estragar meu filho você vai nos matar nessas ruas!

Gargalhei e ela bufou. E assim começamos o caminho de volta  até minha residência.

𝗧𝗛𝗘 𝗣𝗘𝗗𝗜𝗔𝗧𝗥𝗜𝗖𝗜𝗔𝗡 ៹ᵇᵉᵃᵘᵃⁿʸWhere stories live. Discover now