VII.

313 35 11
                                    

________|♡|________

"Ser pai é responder prontamente os filhos quando eles perguntam: Pai cadê a mãe?"

________|♡|________

Pegadinhas tinham hora certa para serem feitas, ainda mais se a vítima da pegadinha escolhida fosse Katsuki, pois suas mãos sobre os cabelos e deixou uma risada nada engraçada escapar dos lábios. Se perguntava que porra estava acontecendo, encarou a criança que dormia tranquilamente, os cabelos loiros como os seus, os traços no rosto de quando era daquela idade... Céus, quantas vezes fora na balada encher a cara e dormir com homens e mulheres estranhas? Quem era a mãe daquela criança? Por que diabos era responsabilidade sua cuidar daquilo? Ele podia pagar pensão se ela pedisse, ele daria todo suporte mas ao invés disso ela largou a criança em sua porta e foi embora... Porra, era a única palavra que saia da sua boca. Pegou as coisas e a criança entrando dentro de casa e fechando a porta, pois o pequeno sobre o sofá e ficou o encarando... Precisava ligar pra sua mãe e assim o fez, não demorou sequer meia hora e a mulher adentra a casa em desespero e acerta um forte soco na cabeça do filho.

- QUE PORRA EU TE ENSINEI PRA ACABAR COM A SUA VIDA DESSE JEITO?? IRRESPONSÁVEL DO CARALHO.

- ESPERA VELHA DO CARALHO. VAI ACORDAR O MOLEQUE.

- EU NÃO TE MATO PORQUE AGORA VOCÊ TEM QUE CUIDAR DISSO.

- SHINRA, O NOME DELE É SHINRA.

Ambos se calaram quando os olhos do pequeno se abriu, eram avermelhados como o do pai, aquele garoto era a cópia perfeita de Katsuki e isso ninguém podia negar, a sorte era que sua mãe estava ali para lhe ajudar mesmo que tivesse lhe batido assim que chegou. Shinra piscou os olhos algumas vezes e esticou os braços apertando as mãozinhas em um pedido de colo, era um garoto muito doce, diferente de Katsuki que era estressado e nervoso quando bebê, Mitsuki se aproximou do neto e o pegou no colo, está sorri ao pequeno que a encara com certa dúvida em seu rosto, encara Katsuki e ergue os braços para o mesmo que o pega com certa angústia.

- Katsuki, ele é um bebê e não um saco de lixo, segura meu neto direito porra.

- Caralho, eu não gosto nem de criança, eu sei la como caralhos eu devia tá segurando isso.

- É o seu filho, imbecil.

- Não chamei você pra me julgar, chamei pra me ajudar.

- Você quer a minha ajuda pra que? Não pense que vai jogar essa responsabilidade nas minhas costas pra você cair na gandaia igual um desocupado. Eu não acredito que você está por aí enchendo seu rabo de cachaça e enfiando esse pau seboso em todo buraco que encontra, eu não te ensinei as coisas assim, vai me dizer que porra tem acontecido com você?

A mulher ajeito o garoto nos braços do filho e ensinou este em como deveria segurar e enquanto aprendia como segurar o pequeno aproveitou para contar as coisas que ocorreram com a família de Eijirou há alguns dias atrás, Mitsuki ficou chocada com as coisas que haviam ocorrido e admitia estar realmente irritada com as mães de Eijirou mesmo sabendo que este não tinha culpa do que ocorreu, só estava tentando reconquistar seu filho orgulhoso e cabeça dura. Porém, admitia que iria falar com Rumiko pois mesmo que a mulher estivesse irritada ninguém tinha o direito de falar daquele jeito com seu filho além de si mesma.

- E depois de toda essa merda, você, Katsuki Bakugou, decidiu se afundar nas festas pra esquecer o rapaz ao invés de falar com ele e por um fim nisso? - Katsuki ficou calado e deu de ombros - Você sabe que tem um casamento daqui alguns meses e que ele vai ser o seu par, não é?

(Pausada) O que nos conecta (KiriBakuFamily)Where stories live. Discover now