III.

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"Preciso desesperadamente esquecer-te, como preciso neste instante de seu abraço e regresso."

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Rumiko estava ansiosa andando de um lado para o outro enquanto Shelley a olhava ao ponto de sentir uma leve dor de cabeça, sabia o quanto a mulher era ansiosa e insuportavelmente irritante em certos momentos.

- Rumiko, sente um pouco.
- Não posso! Meu bebê vai sair e ter a chance de recuperar aquele cara doido. Que tipo de mãe fica despreocupada com isso?
- Você está me deixando tonta.
- Então pare de olhar.
- Impossível - Shelley lhe puxou e a sentou em seu colo - Deixe Eijirou em paz, ele já é um adulto.
- Adulto? Não sei onde, meu nenê é um nenê ainda.
- Ele não precisa de você vinte quarto horas por dia, Kirishima lutou pelo garoto e começaram a morar junto sem sequer constatar a gente.
- Mas...
- Eu sei que você se culpa por ele ter tido aquele acidente com aquele vilão e ter dado tanto rebuliço... Só que ele ta bem e sabe o que faz.
- Eu sei que ele sabe mas me preocupo.
- Estou indo - Eijirou desceu as escadas e trajava uma calça jeans, uma blusa vermelha escrito Red Riot (ele amava esses mimos que ganhava) e uma jaqueta jeans por cima, no pé estava uma bota preta e o cabelo estava apenas com a frente amarrada deixando o resto solto - Vou tentar não voltar tarde e não ferrar com tudo.
- Qualquer coisa me liga.
- Rumiko, deixa ele.
- Eu só to preocupada!!
- Mãe - o mesmo se aproxima e beija a testa da mulher - Eu te amo e obrigada por cada segundo de preocupação. Shelley cuida dela e não deixa ela me ligar.
- EI!
- Amo vocês.

Kirishima sai de casa e respira fundo, estava na hora de encarar quem as vezes ele temia pois sabia que Bakugou iria se tornar indiferente perto de si. Estava com medo? Admitia que sim mas sabia que cada segundo valeria a pena.

Retirou a moto da garagem e pegou o capacete, estava escuro mas ele não recusaria usar óculos e se manter no estilo. Girou a chave e deu a partida na mesma, respirou fundo e cantou pinel indo de encontro a casa do ex. Ia ficar tudo bem, dizia isso a si mesmo a cada curva que dava, Bakugou não morava longe porém não também não era tão perto... Aliás, ele ainda morava na casa onde ambos compartilhavam.

Parou a moto e saiu da mesma, retirou o capacete e pegou o celular mandando mensagem para o garoto avisando sua chegada. Pois o celular no bolso e encarou a antiga casa em que um dia também forá sua, nada havia mudado ali. Bakugou abriu a porta e saiu calmamente fechando a porta e se aproximando, trajava uma calça jeans preta com correntes presa do lado, blusa preta com a imagem do All Might, bota cano alto também preta e sua gargantilha com espinhos, o pobre Eijirou apertou as mãos e desviou o olhar por um momento.

O garoto tinha um certo fetiche por Katsuki com aquela gargantilha e vê-la só o fez ter lembranças quentes e excitantes, como o loiro ficava sexy sendo um grosso e irritado submisso.

- Cabelo de merda.
- Oi, eu desculpa... Oi Bakugou.
- Oi.
- Você está muito bonito.
- É, você também. Onde vamos?
- Ah - lhe entregou o capacete e sentou na moto - Vamos, você vai ver.
- Sabe que odeio surpresas.
- Óbvio que sei.

O loiro colocou o capacete e sentou na moto, logo estavam a caminho do lugar desconhecido por si mas sabia que podia confiar em Eijirou, não é? Sua mente vagava em pensamentos, ficará anos fugindo do ruivo para quando receber um pedido aceitar quase que de imediato.

Lembrou da vez que forá ao fliperama e notará Kirishima com Kaminari e Shinsou, o loiro elétrico havia o notado e estava preste a lhe gritar quando conseguiu mandar o mesmo se calar e sair de lá despercebido ou da vez que estava no mercado e a família do garota estava por lá, ficou fugindo o máximo que podia para não ter de encarar aquela 6 olhos sobre si.

(Pausada) O que nos conecta (KiriBakuFamily)Onde histórias criam vida. Descubra agora