Nossa lua de mel

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O dia estava chuvoso nas ilhas canarias, os três maridos estavam em Tenerife, sua terceira parada. Eles estavam na cama, aproveitando a lua de mel e o final do cio do mais jovem.

-Vocês foram demais, como sempre – Harry fala quando recupera novamente a respiração, dês de que estava mordido, o sexo parecia mil vezes melhor, ele sentia as emoções dos dois em direção ao seu prazer, ele conseguia sentir as magias se ligando umas às outras com um choque enquanto os três gozavam juntos.

-Obrigado? - ele estava deitado em cima de Lucius, Severus estava em cima deles, os dois ainda dentro do menor, sem vontade de se desencaixarem.

-De nada – o castanho sorri debochado, o moreno sai de dentro dele e o puxa para se sentarem a frente do maior que ainda estava deitado, o loiro remexe a varinha e limpa os três - vamos fazer o que hoje? Já que está chovendo e não podemos sair.

-Podíamos nos sentar na frente da lareira e ler alguns livros, que tal? - Severus sugeriu, mas o menor torceu o nariz – nem se tomarmos chocolate quente?

-Nah, parece chato. Estamos aqui para passear e curtir, não para sermos cultos – Harry conclui seu pensamento olhando para o alfa maior, vendo se ele concordava com ele.

-Eu estava me perguntando se você poderia fazer um lanche para gente – Lucius diz com carinho, nessa semana, todos os dias Harry acordava os dois alfas com um café da manhã preparado por ele.

-Pode ser, uma torta de cerejas e blueberrys? - Harry pergunta gostando um pouco daquela ideia, fazia tempo que ele não cozinhava assim, dês de que não voltava para os Dursley's.

-E café por favor – Severus pede beijando o pescoço do amadinho nos braços - e imagino que Lucius queira chá...

-De menta – o loiro concorda com a ironia, aquele era o seu favorito, por mais que não fosse admitir aquilo.

-Vou lá fazer – Harry fala se inclinando para frente e beijando o marido loiro, ainda era um pouco surreal pensar nele casado com Lucius Malfoy, mas ele agora não podia desejar nada mais do que aquilo, aquela família que estava se formando.

-O meu – Severus pede puxando o pequeno marido para um beijo também, eles se separam logo depois, liberando o jovem para colocar uma cueca e um roupão para ir preparar algo para eles.

O ômega vai para a cozinha do lugar onde estavam hospedados, era um chalé de luxo de cara para a praia, isolado, mas em uma área trouxa, infelizmente. Harry não queria muito contato com os trouxas, mas não tiveram muita escolha ali, não existiam tantas comunidades bruxas isoladas na Espanha.

A cozinha tinha uma janela imensa, dava de cara para a praia, e do lado dela, ainda no mesmo espaço, havia as portas de vidro que davam ao deck que descia para a areia e a água.

O castanho começa a preparar a torta enquanto assobiava uma música qualquer, ele termina de cozinhar e a coloca no fogo, estava tentando usar magia, então não sabia se estava fazendo certo, mas imaginava que sim, já que o cheiro estava delicioso.

Ele prepara o chá e o café enquanto a torta terminava de ser assada, aquela chuva parecia combinar com a música que ele cantarolava, parecia acompanha-lo, chama-lo.

Harry deixa a torta e as bebidas em stand by sob um feitiço de suspensão e vai atrás dos maridos que ainda estavam na cama, mas agora com as cuecas no lugar.

-Vamos tomar um banho de chuva – o castanho diz contente, tirando o roupão e o jogando na beirada da cama.

-Você vai gripar – Severus fala um pouco preocupado, um pouco divertido com a ideia.

Omega? Dois alfas?Onde histórias criam vida. Descubra agora