Klay Nivans quebrou o lacre que o impedia de acessar completamente seus dons, mas a consequência para essa decisão foi severa e irreversível. Tomado pelo luto, neste desfecho da trilogia Contra o Decesso, ele estará disposto a ir até as últimas cons...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Depois do almoço que tive com minha mãe e minha avó, cheguei na KN Store recebendo dezenas de papéis para assinar, problemas para resolver e decisões para tomar. Eu não fazia ideia de como resolver ou como decidir aquelas coisas. Era o segundo dia que eu estava naquela realidade e não tive tempo para estudar o que o Klayton Nivans barbudo e tatuado costumava fazer. Passei parte da tarde assinando papéis e empurrando trabalhos para o meu pai. Ele tinha bem mais conhecimento da loja do que eu, então apesar de estranhar, aceitava resolver os problemas e decidir coisas que eu achava complexas demais.
— Vou querer um aumento — resmungou ele, depois de eu dar mais tarefas para ele resolver.
— Fala com a Charlotte sobre isso — respondi, quebrando a cabeça para resolver outras.
— Sr. Klay! — chamou Charlotte, entrando em minha sala. — O novo fotógrafo quer falar com o senhor.
— E por que ele não entrou?
— O senhor pediu para eu avisar toda a vez que alguém que não fosse o Sr. Nivans ou eu quisesse te ver, lembra?
— O Pete pode entrar quando quiser, Charlotte. Não é necessário anunciá-lo.
Ela estranhou, mas assentiu.
— Você tá transando com o novo fotógrafo, não está? — perguntou meu pai, debochadamente.
— Quem dera — murmurei, distraído com aquela pilha de trabalho.
— O que?! — exclamou ele, surpreso. — Mas e o Phillip?
— Hãn?! Quê?! — exclamei depois de perceber o que eu tinha dito. — Estou brincando, é claro!
— Klayton, Klayton...
— Pai, por favor, resolve tudo o que eu te pedi — falei, coçando a cabeça. — Eu dou o aumento que você quiser se me ajudar com isso, ok?
Ele concordou e saiu da sala. Pete entrou logo em seguida, com sua câmera pendurada no pescoço e uma grande pasta preta nas mãos.
— Klay, tem um minuto? — Ele perguntou, com aquele sorriso encantador.