23 - Rachadura

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Estava para amanhecer quando Pete e eu acordamos na sala de reuniões da KN Store

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Estava para amanhecer quando Pete e eu acordamos na sala de reuniões da KN Store. Precisávamos arrumar a bagunça que fizemos e nos preparar para mais um dia de trabalho. Os funcionários chegariam em menos de uma hora e precisávamos estar apresentáveis para não levantar suspeitas.
Depois de nos livrarmos de todas as evidências de nossa rebeldia, tomamos banho juntos no banheiro do segundo andar, onde geralmente os modelos se preparam para as cessões de fotos. Como não tínhamos roupas limpas, pegamos as que estavam disponíveis no estoque da loja. Pegamos também cuecas, meias e sapatos.

— Espero que ninguém perceba — comentei, enquanto vestia um dos moletons que mais gostei do estoque.

— Você está lindo, Klay — disse Pete, se aproximando para me beijar mais uma vez.

Estávamos tão carinhosos e próximos quanto éramos em minha realidade de origem. Aquele Pete estava agindo exatamente da forma que eu queria e lembrava.

— Que desculpa você deu, Pete?

— Desculpa? Como assim?

— Por ter passado a noite fora.

Ele estranhou a pergunta, sorriu e balançou os ombros.

— Não há motivos para eu dar desculpas, Klay.

Franzi o cenho, não sabendo se ficava feliz ou preocupado com aquela resposta.

— Meu pai e o Phillip devem estar querendo me matar — comentei, me espreguiçando. — Ultimamente tenho dado muita dor de cabeça para eles.

Pete sorriu antes de me beijar carinhosamente mais uma vez.

— Me avisa quando tiver um tempo pra gente, ok? — perguntou, me dando um último selinho antes de sair do estoque.

Concordei, o acompanhando.

O restante do dia foi estranhamente normal. Meu pai chegou acompanhado do Phillip, que só passou para ver como eu estava antes de ir para o trabalho. Eles não me fizeram perguntas e pareceram nem notar minha ausência na noite passada ou naquela manhã. Eles estavam estranhos e diferentes comigo. Meu pai não fez milhares de perguntas e nem me incomodou com problemas e trabalhos. Phillip não tentou me beijar, abraçar ou fazer o que costumava quando me encontrava. Ele apenas me cumprimentou, perguntou se eu estava bem e foi embora.
Charlotte também estava estranha naquela manhã. Ela parecia confusa, mas estava mais alerta do que de costume.

Contra o Paralelo (Romance Gay)Donde viven las historias. Descúbrelo ahora