• CAPÍTULO 03

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— Chegamos senhorita — diz o motorista que a firms disponibilizou para me tazer até aqui.

Abismada é pouco para definir o  meu atual estado. Nunca pensei que meus olhos pudessem estar diante de tanto luxo quanto agora, - pelo menos desde que cheguei a Chicago -  e eu ainda nem entrei no interior do edifício. Não me sinto digna de entrar num lugar desses, por isso mais uma vez encaro o prédio imponente a minha frente, ele é puro asso e vidro, e nem quero imaginar como é a vista da cidade  lá de cima, porque tenho medo de altura. Abano a cabeça com a intenção de dissipar a imagem do alto do prédio porque se continuar assim vou passar mal e não vou poder continuar com a minha visita, que segundo muitos estudantes da universidade deve se considerar um milagre que o proprietário tenha abrido espaço para visitas de estudo de calouros. E que destacar que nesse grupo de calouros existem diferentes classes sociais, o que significa que alguns já estão bem familiarizados com esse tipo d ambiente, em Yorkville não existe nada assim, lá é tudo diferente.

Minha colega, a que  deveria vir comigo hoje teve um mal estar e por isso ela teve que cancelar a sua vinda, ela olha que ela estava apenas com uma dor de cabeça.  E como somos o último grupo eu não podia fazer essa desfeita, um lugar como esse sem dúvidas devem ter tudo agendado minuciosamente.

O motorista abre a porta do moderno carro executivo e luxuoso, eu nunca me acostumaria com tanto luxo assim. Apesar de  estar em meus planos ter uma vida confortável, nunca chegaria até esse nível de ter choffer e todas as outras regalias. O vento fresco da cidade balança meus cabelos e provoca em mim um sorriso largo pois acabei de me lembrar de casa, e pelos vistos vai demorar até eu me acostumar que agora estou morando numa cidade grande.

— Por aqui senhorita! — O motorista me indica o caminho até a entrada das grandes portas giratórias de vidro, assim que coloco meu pé no interior do grande saguão, é como se tivesse entrado em outro mundo. Apesar de ser um lugar movimentado e corrido por causa das pessoas que entram e saem o lugar é silencioso demais, tão silencioso que acho que ninguém está respirando e que a única fazendo barulho aqui sou eu com a sola do meu sapato barato.

O chão de mármore branco é tão polido e brilhante que é possível ver meu próprio reflexo, um grande candelabro pende no teto e um medo enorme de tocar em alguma coisa e quebrar se apodera de mim.

Eu levaria uma eternidade para pagar tal coisa.

Outra coisa que não me passa despercebida são os trajes extremamente finos e elegantes que as pessoas vestem, principalmente as mulheres. Todas muito bem maquiadas e vestidas em vestidos justos em seus corpos esculturas e pernas compridas igual a das modelos que desfilam nas maiores passarelas de moda da Europa. Algumas estão em um conjunto de terno e outras em saias que ostentam rachas de deixarism qualquer homem a beira do colapso.

Tudo aqui grita a luxo, sofisticação, dinheiro e organização. Ou seja, não é lugar para mim.

Não quando nesse momento estou vestindo uma saia meio justa de cor preta com altura até mais ou menos acima do joelho, e por cima uma blusa branca social, dobrei as mangas achando que ficaria mais bonita, mas nesse momento me sinto um bicho no meio dessas pessoas, mal tive a decência de colocar um sapato com salto, para pelo menos esconder a pouca altura que tenho. Agora todos devem achar que sou apenas uma menina perdida aqui. Mas não tinha como ser diferente, a falta de altura é mal de família. Bônus de minha mãe que e é apenas uns centímetros mais alta que eu.

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