XXV

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POSTEI E CORRI QUE É PRA NÃO DAR TEMPO DE BATER A VERGONHA E EU APAGAR KKK
espero que gostem, comentem e não me deixem passando vergonha sozinha.
boa leitura!

...

Um sorriso polido se formou no canto de seus lábios ao ouvi-lo, meu ômega, logo um calor terno percorreu sua espinha e Izuna alcançou o copo com água dando um gole longo para disfarçar o rubor; mas até um cego veria que seu rosto estava em chamas.

- Você já me deu provas de que é confiável, sei que não me machucaria mesmo que eu não fosse seu ômega.

Tobirama estudou sua expressão por um momento, a ideia de realmente estar atado a um ômega, mesmo não sendo através da marca, era algo que pouco a pouco ganhava mais forma e consistência em sua mente. Seu ômega..., antes a possibilidade era surrealista porque já havia estabelecido para si mesmo um princípio de não se deixar envolver emocionalmente àquele ponto por ninguém. Mas Izuna não teve necessidade de pedir permissão ou lutar para ser aceito, aconteceu de uma forma tão espontânea e natural, que aquele princípio parecia vago e tolo, fruto de um trauma que perdeu a força com o tempo.

Sem se dar conta de quando seus pensamentos tomaram um rumo diferente do ponto central da conversa, olhou para Izuna.

- Eu gostaria de verdade que as coisas fossem mais simples.

O ômega balançou a cabeça inspirando fundo, limpando o canto dos lábios com o lenço e deu um gole na sua bebida pensando a respeito, muito sério ao refletir sobre as complicações de seu relacionamento.

- Bem, dizem que a vida de ninguém é simples, mas você ainda pode aproveitar os momentos tranquilos, aqueles cinco minutos que acaba esquecendo as coisas ruins. - Depois deu um sorriso de canto, arqueando as sobrancelhas ao defender um ponto importante. - E talvez você não fosse tão interessante se não fosse complicado.

Tobirama arqueou uma sobrancelha e um pequeno demônio sorriu nos lábios de Izuna.

- Não é à toa que sua família diz que você não resiste ao perigo.

- Perigo é o meu sobrenome.

Tobirama riu e balançou a cabeça, Izuna deu outro gole em sua bebida e deixou a taça vazia sobre a mesa.

Olhando da varanda, tinham uma visão privilegiada do porto, conseguiam enxergar o mar de água salgada enquanto a ventania espessa bagunçava seus cabelos, trazendo grãos finos de areia ao rosto. Se fechasse os olhos poderia se sentir em casa, ouvindo o rugir das ondas suaves no litoral, o canto das gaivotas e o cheiro do mar que invadia as janelas.

Ele olhou para trás ao sentir os feromônios se aproximando e o alfa enlaçou sua cintura com os braços, descansando a testa na curva de seu ombro. Os cabelos soltos chicoteavam contra o vento e Izuna se virou para ele, passando os braços ao redor seu pescoço quando Tobirama aproximou o rosto para beijá-lo.

Seus lábios se uniram com suavidade e seu coração acelerou quando as línguas se tocaram, acendendo um calor que espalhou-se em suas veias fazendo-o desejar mais. O braço forte em torno de sua cintura o sustentava com firmeza e se apoiava em seus ombros correspondendo as carícias com o mesmo desejo crescente. Queria sentir pele contra pele, o calor de seu corpo grande rijo, beijar os músculos que cediam sob seu toque e sentir as mãos enormes acariciando cada centímetro seu.

Já sentia seu membro enrijecer dentro do short só de pensar e um ofego suave saiu por entre seus lábios vermelhos quando Tobirama passou a beijar seu pescoço, prendendo-o em seus braços ao trazê-lo ao da mais perto.

It's Okay (TobiIzu)Where stories live. Discover now