VENERA

》》》Capítulo 01《《《

Era um dia muito frio na cidade de Atlanta, um frio em que fez todos ficarem em casa, mas Vanda e Savannah saíram para passear. Vanda não gostava de ficar em casa sem fazer nada, ela preferia sair até em um frio extremo, do que ficar em casa e não fazer simplesmente nada. Era ela uma menina elétrica e cheia de energia. Savannah preferia o conforto de sua casa, mas ela não podia deixar Vanda sair sozinha, então sempre ia com ela, para garantir que ela ficasse bem.

— Vanda, vamos voltar para casa, está ficando mais frio do que já estava, meus pés estão congelando. Olha com quem eu estou falando também. Falar com você, é a mesma coisa de não falar, já que você não ouve nada do que eu digo. — Savannah olhava para ela.

— Ainda não, irmã, a gente já chegou no lugar que eu queria chegar. Eu te falei que hoje não era um passeio atoa. Que lugar lindo, né? Pena que ele esconde algo. — Vanda olhava para o laboratório que estava na frente delas.

— Oque a gente está fazendo nesse lugar? Com tantos lugares para você passear, aqui foi sua primeira opção? Vanda, não me diga que você acreditou mesmo naquela história idiota que Carly contou? Vanda, por favor, vamos voltar para casa?

— Antes dela ir para Paris, ela conversou comigo e me disse que semana passada ela tinha visto uma luz verde vindo daqui, isso não é estranho para você? Bom, como uma boa investigadora que sou, eu vim aqui para saber oque tem dentro desse lugar. Eu quero entrar aí dentro. Eu não sei como, mas eu vou entrar.

— Vanda, isso é um laboratório para fazer vários experimentos malucos, é óbvio que é estranho. Você é maluca de ouvir oque a Carly fala. Agora chega, vamos para casa e quando chegarmos em casa, você pode pensar oque quiser desse lugar. — Savannah olhava para ela, com os braços cruzados.

— Você pode ir para casa se você quiser, mas eu não saio daqui até conseguir entrar nesse... Olha só, parece que algo de errado está acontecendo... Por que eles estão correndo? Parece que algo de estranho mesmo está acontecendo. A Carly estava certa. — Vanda olhava para a porta e via todos correndo de dentro do laboratório.

Eles pareciam estar com medo de algo que estava lá dentro. Savannah e Vanda também ouviam um barulho muito alto vindo de lá de dentro. Savannah puxava o braço de Vanda para elas saírem dali, mas Vanda começava ouvir uma voz a chamando. A voz que a chamava, sussurrava, e logo em seguida gritava. Vanda puxava seu braço, se soltava de Savannah e corria para dentro do laboratório. Ela entrava nos corredores e viam tudo sujo de sangue. Vanda então, via uma luz verde muito forte vindo de uma porta no fundo do corredor, ela corria até lá e entrava.

— Ah meu Deus, eu sabia que isso existia, eu sabia que tinha algo de errado aqui. A Carly estava certa! — Vanda via um portal do outro lado da sala.

Nessa sala, só tinha uma ponte para poder chegar ao outro lado da sala, no portal, e embaixo da ponte, um grande abismo que não se conseguia ver nem ouvir nada que estivesse lá embaixo. Vanda ia até à ponta da ponte, mas Savannah a puxava. Vanda estava fascinada com a luz do portal. Era como se ela estivesse sendo hipnotizada.

— Oque você está fazendo? Você está ficando louca? Você podia ter morrido. Eu podia ter morrido. A gente vai sair desse lugar agora. — Savannah puxava Vanda.

— Irmã, tem algo ali dentro, eu estou ouvindo uma voz me chamando, eu ouvi ela gritar meu nome. Você está vendo? A Carly tinha razão, tinha algo estranho aqui. A gente tem que entrar ali dentro. Savannah, tem algo ali dentro.

— Só se for a voz da loucura que existe na sua cabeça que está ali dentro... Ah meu Deus, Vanda, oque é aquilo? — Savannah segurava Vanda e via uma mulher saindo de dentro do portal.

A mulher estava usando um vestido de casamento vermelho, sujo de sangue. Ela também segurava uma faca na mão. A mulher era toda pálida. Ela estava olhando para baixo, mas ela ia levantando sua cabeça lentamente, olhava para Vanda e Savannah e dava um sorriso perturbador. De repente, a luz do portal começava ficar mais forte e o portal explodia, fazendo vários raios saírem dele.