Capítulo 17

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Alice.

—Pelos deuses, pensei que a boneca ia demorar mais!– exclamo para Léo.

     Eu e Liza estávamos à um bom tempo na entrada do acampamento esperando Léo vir para que pudessemos sair para nossa missão.

—Ficar bonito requer tempo Alice– ele brinca– mas como vamos?.

—Assim– digo, apenas fazendo um movimento com as mãos e os envolvendo em uma fumaça alaranjada.

—É... aqui não é a escola– Léo diz encarando a casa em sua frente.

—Não, mas está cedo ainda, voltar para minha casa é bom– digo abrindo a porta– tia?.

—Alice?– ela responde, aparecendo na sala e sorrindo para mim– Elisa!– a mesma sorri.

—Elisa, eu tô aqui tá?– pergunto cruzando os braços, fazendo ela rir.

—Oi meu amor– se aproxima, me beijando na bochecha.

—Eu vim tomar café– sorrio.

—Alice!– Liza me repreende.

—Até parece que você é assim, pare de dar uma de boa moça, é minha casa!– exclamo como se fosse óbvio, me sentando na mesa do café, indicando para eles se sentarem também.

—Oquê estão fazendo fora do acampamento?– tia Rose pergunta, tomando seu café.

—Missão– respondo de boca cheia– dois semideuses na nossa antiga escola.

         Tivemos que aguentar um sermão da minha tia, ela citou mil e um motivos pelo qual uma missão é perigosa, mas quem liga? Sair do acamapamento já é bom.

      Depois de finalmente convencê-la que precisavamos ir,  caminhamos até a escola. Eu sei que os treinamentos tinham ajudado a definir nossos corpos, era notável isso, mas agora eu tinha a certeza com todos os olhares que recebia.

—Linda e agora gostosa, adoro os olhares– Elisa se gaba.

—Vamos, qualquer coisa suspeita avisem ok?– Léo diz, assentimos.

—Então linda e gostosa, sua aula é separada da nossa– provoco, ela revira os olhos– vamos procurar o Jhon entre essa aulas– assente.

      Léo e eu fomos para nossa aula, já tendo uma surpresa ao entrar na sala.

—Puta merda– digo encarando a garota ao fundo– Poseidon, Poseidon, mais uma sobrinha?– brinco, sabendo que ele escutaria.

—Alice! Os deuses não gostam que reclamem seus filhos por eles– sussurra para mim.

—Ele vai fazer oquê? Me afogar?– brinco revirando os olhos, me sentando.
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—Professora, posso ir ao banheiro?– a garota pergunta, recebendo a confirmação da professora e saindo, encaro Léo.

—Professora– ergo a mão.

—Não Alice, você não vai– ela me corta, bufo frustada, havia me esquecido que os professores daqui eram insuportáveis.

—Mas senhora Madley, eu estou com... com muita falta de ar– fingo para ela, me apoiando em Léo– não percebeu que eu sumi? Problemas pulmonares!– jogo para ela, que me encara duvidosa, cutuco Léo.

—Assim, claro– ele concorda, entrando na mentira– eu estou aqui para ajudá-la caso passe mal, como... como agora!– faço meu melhor drama, ouvindo ela suspirar.

—Claro, podem ir– diz por fim, me apoio em Léo, saindo da sala com ele.

—Sou uma ótima atriz, não sou?– pergunto convencida, arrumando a postura.

Alice- Uma Nova Deusa no OlímpoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora