Destiel Moments

Perdendo O Fôlego

Terça feira, 03:00 pm

Cas e eu fomos resolver um caso essa manhã, não era nada tão extraordinário (não para nós), um espírito vingativo aterrorizando moradores, algo bastante corriqueiro em toda a minha jornada como caçador.

Após solucionar o caso, Cas me acompanhou até a cafeteria na beira da estrada, o fiz experimentar um pouco de café gelado com chantilly e caramelo, meu favorito, ele adorou e me fez rir quando disse que deveria existir café no céu.

Quando voltamos pra estrada, já no caminho de volta ao Bunker, Cas não parava de me encarar, seus olhos estavam pousados em mim e era impossível que eu me concentrasse em qualquer coisa que não fosse aquelas orbes azuis cintilantes me devorando.

Parei o carro, freando bruscamente o que o deixou confuso, e então me virei pra ele.

- O quê que foi hein Castiel? - perguntei encarando seus olhos que ainda estavam sobre mim - Porque tá me olhando desse jeito?

- Não é nada Dean, eu só... Esqueça isso, vamos embora. - falou timidamente.

- Nem pensar, ou me diz o que tá acontecendo ou esse carro não arranca daqui!

Percebi quando ele desceu as mãos sobre seu colo, puxando sua camisa para baixo e se ajeitou no banco. E então finalmente entendi o que se passava.

- Tá excitado? - perguntei sorrindo - É isso Cas? Tá me encarando desse jeito porque quer transar?

- Eu não sei porque isso aconteceu Dean, eu apenas comecei a sentir uma necessidade de... Talvez seja aquele café ou...

- Cas! Isso é normal tá bem? Não precisa se explicar, o desejo surge assim de repente não tem nada haver com o café, isso é só tesão! - expliquei.

- E o que fazemos? - questionou.

- Deixa comigo - falei - vou aliviar você!

Mesmo conhecendo os riscos de fazê-lo, ali na beira da estrada, dentro do carro e a luz do dia, deitei minha cabeça lentamente no colo de Cas, e abri sua calça liberando seu membro, que estava realmente enrijecido e bastante agitado.

Passei a mão lentamente fazendo movimentos de vai e vem, e o coloquei na boca para aliviar o tesão do meu anjo, Cas soltou gemidos roucos, e pressionou meus cabelos, me estimulando a continuar, e então suguei o máximo que consegui, fazendo movimentos circulares com a língua ao redor da glande dele.

Cas gemia alto agora, o que me fazia querer enlouquece-lo mais até ver ele gozar, ele parecia tão entregue, enquanto tombava a cabeça para trás, e mantinha suas mãos firmes impulsando minha cabeça sobre seu membro, me fazendo engolir cada centímetro dele, e movimentando o quadril para que seu membro atingisse o fundo da minha garganta.

Senti que estava próximo e preparei para receber o jato quente que não demorou a vir, e então em um gemido alto ele se derramou, em mim.

Me ajeitei novamente enquanto ele fechava sua calça, e o encarei sorrindo com certa malícia.

- E então anjo? Se sente mais aliviado?

- Sinto algo bom, não sei dizer se é alívio ou... Vontade de sentir você mais profundamente - me encarou com seu olhar faminto.

- Provavelmente os dois, eu duvido muito que só um oral seja suficiente para todo o fogo que você tem aí, mas infelizmente não podemos fazer sexo aqui, não a essa hora! - constatei.

- Está bem Dean, eu acho que posso esperar até chegarmos ao Bunker - abriu um sorriso travesso.

Então o beijei colando sua mão a minha e o pressionando contra o vidro da janela, até perdermos o fôlego, apertando sua cintura.

- Então segura essa sua excitação aí anjinho! Porque eu não vejo a hora de te jogar na cama. - pisquei pra ele o fazendo estremecer.

Agora estou jogado na cama, acabei de sair do banho e Cas ainda está na banheira distraído com as bolhas, transamos a maior parte da tarde e acho que ou Sammy está surdo ou provavelmente não deve estar em casa.

O fato é que Cas e eu somos mesmo almas gêmeas, nos entendemos na cama e fora dela, ninguém conhece melhor do que esse maldito anjo de sobretudo, e só eu sei quais seus desejos, suas fraquezas e seus segredos...