Capítulo 11

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POV KARA

Eu não sabia se respirava ou se gozava... As mãos de Lena me tiraram a total e completa racionalidade.
Putz! A mulher era insaciável, e eu estava deveras enlouquecida por toda aquela intensidade de prazer que Lena buscava em cada toque, beijo, ou frase de baixo calão que ela dizia no meu ouvido. Nossa! Que delicia ouvi-la pedir para que eu a comesse... Sem pudor... Sem reservas... Caramba! Acho que nem se eu vivesse mil anos treparia novamente com uma mulher tão gostosa, que me fez sentir as sensações mais diferentes no ato do prazer.
Exausta, Lena deitou-se ao meu lado, sonolenta de prazer... Sua pele suada, as marcas dos meus dedos visíveis por todo o seu corpo... Pensei em me levantar, vestir a minha roupa e ir embora antes que ela mandasse, no entanto, fiquei na mesma posição, com meu corpo tencionado pelo receio de ter que me levantar daquela cama e ir embora, ou para outro quarto daquela casa... Nesse instante senti as mãos e as pernas de Lena serem jogadas sobre o meu corpo, a mulher divina que acabara de me enlouquecer do mais luxuoso prazer me abraçava com carinho, e ainda com delicadeza aconchegava os seus lábios perto do meu pescoço...

– Eu tô suada, Lena...

– Quero mesmo sentir a sua pele suada grudada na minha até amanhecer o dia – Disse ela ao me interromper. Respirei fundo e só não me virei de frente pra ela para beijá-la e recomeçar toda aquela deliciosa safadeza novamente porque a mulher me deixou um caco, viu? Fechei os olhos adormeci instantaneamente.

 Respirei fundo e só não me virei de frente pra ela para beijá-la e recomeçar toda aquela deliciosa safadeza novamente porque a mulher me deixou um caco, viu? Fechei os olhos adormeci instantaneamente

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Acordei com o meu telefone tocando não sei onde... Abri os olhos assustada, olhei a minha volta... Percebi que eu estava em um local estranho... Bem diferente do meu quarto. Coloquei as mãos na cabeça como se tivesse despertando de um sonho. Procurei Lena pelo quarto, nada! E o telefone não parava de tocar e eu não tinha a mínima idéia de onde o desgraçado estava... Me joguei no chão e olhei embaixo da cama... Nada! Parei... Coloquei as duas mãos na cintura e como se me concentrasse olhei lentamente ao meu redor, tentei prestar atenção na direção do ruído que ele fazia ao tocar e praticamente me atirei perto da porta do banheiro, onde estava jogada a minha calça jeans...
Vistoriei os bolsos e encontrei o meu objeto inteligente de comunicação em um deles...

– Alô! – Disse com a respiração ofegante.

– Kara! Você está atrasada há mais de uma hora! – Disse do outro lado da linha, confesso que assustei-me...
Olhei ao meu redor novamente, sabe quando você tem medo, ou melhor: pavor por estar em um determinado lugar?

– Lena? – Perguntei incrédula.

– Não! O coelhinho da Páscoa! – Disse sarcástica – Olha aqui, menina! Você tem meia hora para chegar aqui na revista, está bem?

– Eu tô... Eu tô... Na sua... – Gaguejei, me sentindo ridícula, afinal de contas ela sabia perfeitamente onde eu estava.

– Não me interessa onde você está! – Interrompeu as minhas palavras rispidamente – Quero você aqui em meia hora!

Lena Veste PradaOnde histórias criam vida. Descubra agora