Capítulo - 88

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Os dias têm passado tão rápido, que nem acredito que tanta coisa aconteceu

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Os dias têm passado tão rápido, que nem acredito que tanta coisa aconteceu. Primeiro, a confusão com aqueles envelopes que quase fizeram com que o Christian perdesse a sanidade, mas também serviu para que ele esclarecesse as divergências do passado com o Edgar. Depois, o meu pai querendo que eu fosse para outro País - como se eu fosse uma criancinha de 5 anos que iria sem questionar -, por causa de um possível psicopata em busca de vingança por uma conta que nunca deveria ser cobrada, além de ter entrado em conflito com o meu namorado - e mais uma vez, acharam que eu não tinha poder de decisão em absolutamente nada -, mas que no fim tudo foi resolvido.

Richard resolveu fazer uma viagem, saindo pela madrugada, no início dessa semana, sem dizer nada a ninguém, mas eu acredito que Christian tenha uma ideia para onde o seu irmão foi, pois com a troca de olhar que aconteceu entre eles, quando meu pai mencionou o Capitão de Polícia e o amigo do meu avô, ficou evidente que saibam ou no mínimo desconfiam de algo, mas da mesma forma que Christian entendeu que não deveria fazer perguntas sobre aquilo e naquele momento, não seria eu quem faria.

No entanto, não vou ficar pensando sobre tudo isso, ou na sabotagem do projeto da plataforma do meu pai, no Estaleiro do México, ou nada que seja referente ao passado, ou até mesmo que eu esteja disposta a não me esconder para esses loucos aparecerem, pois pretendo continuar com a minha vida, como disse faria. E, isso faz com que eu me lembre da conversa que tive com William, na Universidade, pois desde aquela confusão na Boate, que ele não ficava conosco nos intervalos e com isso Eloise ficava ainda mais triste pela distância que só aumentava entre eles.

- Oi, William! - Cumprimentei assim que o encontrei, depois de tê-lo procurado quase pela Universidade toda, sentado embaixo de uma árvore.

- Oi, Ana. - Ele sorriu de lado, mesmo eu vendo que também estava triste, e me sentei na grama, ao seu lado.

- Senti a sua falta esses dias. - Ele suspirou e assentiu, baixando a cabeça, mas não disse nada. - A Eloise também. - Ele voltou a me encarar, o que me fez segurar um sorriso.

- Ela falou alguma coisa? - Seu tom ansioso, fez-me sorrir.

- Nada demais, só o quanto você é cabeça-dura e orgulhoso.

- Como se ela também não fosse. - Ele falou duramente, o que me fez suspirar.

- William, eu sei que esse é um problema de vocês e que eu não deveria me intrometer, mas a partir do momento que a causa da briga de vocês tenha sido eu, devido ao que aconteceu entre o meu namorado e o irmão dela, vejo-me na obrigação de fazê-los entender que não devem discutir por causa de outras pessoas. - Ele me olhou incrédulo, como se eu fosse uma tola.

- Você é minha prima, Ana! E, eu jamais iria permitir que o irmão dela fosse um idiota com você, sem que eu fizesse ou falasse nada. - Ele negou com a cabeça. - Se o Caleb não tivesse socado o Edgar, eu mesmo teria feito. - Suspirei e peguei em sua mão.

Coincidências do Destino - Livro 1 - Série DestinosOnde histórias criam vida. Descubra agora