Segredos, mentiras, maldade e rejeição seriam razões suficientes para que Anastásia Steele fosse uma pessoa amargurada e rebelde, mas o seu coração nobre e puro não tem espaço para sentimentos tão destrutivos como esses. Uma jovem de 20 anos que mes...
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Definitivamente Anastásia não é apenas o meu apanhador de sonhos - ou melhor, dizer pesadelos? -, mas também a calmaria que eu precisava para conseguir ter uma boa noite de sono, no entanto mais uma vez acordo sozinho na cama e sabendo que ela não está no quarto, deixando para trás apenas seu perfume suave, levanto-me e caminho para o meu, para me preparar para mais um dia de trabalho, que diferente dos outros até semana passada, não está cinza e amargo como costumavam ser os meus dias.
Depois de vestido, eu caminho até o criado-mudo para pegar a pasta que constam as investigações que Taylor e Samantha fizeram e me deparo com um objeto que durante quase três anos me perturbou, ao lado da fotografia do Anjo que apareceu para me resgatar. Pego o aparelho celular nas mãos e constato que está descarregado e penso sobre o que devo fazer com isso, sendo que faz quase um mês que não o levo comigo como fazia antes e, começando a sentir uma raiva querendo me consumir por sequer me lembrar do seu conteúdo eu o jogo novamente dentro da gaveta a fechando em seguida, ciente que preciso dar um fim nisso, mas não agora e dessa forma saio do quarto sem olhar para trás.
- Bom dia! - Cumprimento os meus irmãos sentados à mesa e olho em volta constatando que não há sinais de Ana ou meus pais, estes que devem ter ido para o Hospital.
- Bom dia! - Eles respondem, mas Caleb me encara por um momento. - Ela não está em casa. - Sento-me e verifico a hora e vejo que agora que são 07h00 da manhã. - Hoje as aulas na Universidade retornaram e como ela não gosta de se atrasar, deve ter saído há algum tempo.
- Se vocês estiverem falando da Menina Ana, ela saiu faz uns 15 minutos. - Lola se aproxima com um prato com uma omelete e coloca a minha frente me olhando de forma carinhosa. - É tão bom ter você a mesa para o café da manhã, querido.
- Obrigado, Lola. - Ela sorri e me serve uma xícara de café.
- Que bonito, não é Dona Lola? Se eu quiser, eu que me vire e me sirva agora o Christian, você veio da cozinha, apenas para servi-lo. Daqui a pouco você vai colocar comida na boca dele também. - Caleb resmunga e Lola coloca a mãos na cintura o encarando de forma zangada.
- Pare de reclamar, Menino, que culpa tem eu, se você mal espera que eu termine de colocar a mesa e começa a devorar o que está na sua frente? - Ele faz uma careta e olha de forma maliciosa para ela.
- Lolinha, Lolinha, você tem toda a culpa do mundo, quem manda acabar com as minhas energias durante a noite? Por isso de manhã, você tem que me alimentar e muito bem.
- Me respeita, Caleb, que vou te dar as palmadas que você não ganhou quando era criança. - Lola responde brava, mas vejo que ela ficou corada.
- Deixa isso comigo, Lola.
- Porra, Richard! - Caleb resmunga no momento que nosso irmão dá um tapa em sua cabeça, fazendo com que ele se molhe com o suco que estava tomando.
- Deixe de ser idiota, Caleb e para de falar asneiras. - Ele alisa a cabeça enquanto seca a boca e me encara fazendo uma careta, mas eu o ignoro e foco a minha atenção em Lola. - O Motorista levou a Anastásia, Lola?