09

24.2K 2.3K 436
                                    

Ana

Meus pés doíam, mas era uma dor que não me incomodava, já fazia um bom tempo que eu não dançava assim. A festa tinha sido legal, mesmo com a presença da Amélia e seu olhar frio para cima de mim, se ela jogava eu jogava pior.

Nate estava estranho o caminho todo, não sei se devo me preocupar, ele apenas ficou lá dirigindo em silêncio e quando chegamos ele foi direto para seu quarto. Tirar o salto depois de um tempo usando era a segunda melhor sensação, porque a primeira era tirar o sutiã. Tomei um banho rápido e coloquei minha camisola preta, às vezes acho que Allie está certa, eu sou um pouco obcecada com a cor preta.

Já passava das 3 da manhã quando desci para beber um pouco de água, Nate estava sentado olhando para um copo vazio, peguei o copo da frente e ele me olhou parecendo pensativo.

"Não consegue dormir?". Perguntei enchendo o copo de água.

"Não e você também não pelo o visto".

"Nem tentei, estava lendo um livro". Um livro muito bom por sinal, que me tirava o sono.

"Qual agora?". Ele perguntou parecendo interessado.

"Corte de asas e ruínas". Já perdi a conta de quantas vezes li esse livro, mas nunca me cansava.

"Parece ser bom". Sorri animada.

"E muito". Sentei ao seu lado, ele se aproximou tocando meu cabelo.

"Você estava maravilhosa na festa". Nate encarou minha boca.

"Você também não estava nada mal". Ele traçou um desenho no meu lábio, deixei o copo encima da bancada, não confiando nenhum pouco em mim, já que meu corpo reagia a carícia. Ele me  puxou e eu caí em seu colo.

O beijo que começou lento, entrou em um nível mais firme quando ele segurou minha cintura. Uma voz chata na minha cabeça me dizia para parar, sair dali antes que seja tarde. Mas o que eu fiz foi passar minhas mãos pelo o seu cabelo.

Nate parou o beijo e me observou calado, mas em seus olhos havia desejo. Sua mão agarrou forte minha cintura me firmando em seu colo, ok, depois dessa, se eu tinha alguma dúvida de ir embora, se foi.

"Ana..". Sua voz saiu rouca ao explorar minha boca novamente. Ele se levantou comigo, e se encaixou em minha pernas depois de me colocar sobre a bancada. Passei as pernas em sua cintura o prendendo a mim, parecia que nada poderia interromper a gente, eu o queria, muito, até demais para o meu bom senso.

"Se você me pedir para parar, eu farei". Pisquei diante das palavras dele.

"Mas porque diabos eu pediria isso?". Ele sorriu antes de segurar meio seio com a mão por cima da camisola. Sua outra mão estava em minha coxa, apertando firme, o ajudei a tirar a minha camisola, um dos meus primeiros pensamentos foi me cobrir novamente, mas ao olhar para ele na minha frente, fui perdendo um pouco da vergonha, coloquei minhas mãos na bancada quando ele sugou um dos meus seios.

Deixei a cabeça cair um pouco quando ele segurou o meu outro seio enquanto sugava o outro. Me sentei novamente direito, e puxei sua camisa para cima, observei seu corpo perfeito antes de traçar beijos em seu pescoço. O aperto em minha cintura ficou mais firme. Voltei a beijá-lo quando ele puxou minha cabeça para encará-lo. Sentir ele me levantando, ele estava me levando para cima, seu quarto era mais perto que o meu então ele me levou para o seu.

Deitada na cama eu só pensei em uma coisa, nele, somente nele. Nate abriu sua gaveta retirando de dentro um preservativo.
"Passei a noite toda pensando em como eu iria te foder". Dei um gemido baixo quando ele sugou de leve minha pele sensível.

"Por isso me olhava atentamente enquanto eu dançava". Ele assentiu, sim, eu estava ferrada. Gemi novamente quando seu membro me invadiu. Ele mantém o movimento lento deixando que eu me acostume, mas merda, eu o queria.
Passei minhas pernas em sua cintura incentivando ele a aumentar o ritmo.

Cheguei ao clímax primeiro e ele me acompanhou depois, dando as últimas estocadas. Ele me olhou sorridente.

"Droga, Ana, achou que vou ficar viciado em você". Passei a mão pelo o seu cabelo.

"Não tenho tanta sorte assim".

"Você tem mais sorte do que imagina". Ele falou voltando a me beijar.

Nate

Eu não pretendia atacar a Ana daquele jeito, mas quando ela entrou na cozinha com aquela roupa.. eu perdi todo bom senso. Faltavam poucos minutos para o alarme tocar, hoje chegaríamos tarde na empresa, mas isso não me importava, eu era o dono mesmo.

Deixei Ana dormindo na minha cama, seu cabelo estava sobre o rosto, fiquei com medo dela acordar então deixei como está. Depois de tomar um banho rápido, vesti um terno azul, sem a gravata.

Desci as escadas para procurar minha camisa e a camisola da Ana, estavam jogados no chão, Suzan entrou no apartamento e eu tentei esconder a renda dentro da minha camisa.

"Bom dia, Nate". Ela trazia duas sacolas e as deixou sobre a bancada, tudo o que aconteceu ontem a noite voltou com tudo na minha mente.

"Bom dia". Sorri tentando disfarçar.

"Essa camisa está suja? Pode deixar, eu lavo". Ela tentou tirar a blusa da minha mão, mas eu fui mais rápido em desviar.

"Está não, vou levar para cima para guardar". Forcei um sorriso.

"Ok". Suzan voltou para o seu trabalho na cozinha.

Subi as escadas rápido, mas quando entrei no meu quarto, Ana não estava mais, fui até seu quarto e me joguei em sua cama segurando a camisola de renda. O som do chuveiro parou, e poucos minutos depois ela saiu do banheiro penteando o cabelo com os dedos, ah então é isso que deixava os cachos organizados!

"Que susto Nate!". Balancei a peça na minha mão, ela puxou de uma vez indo até o closet. Observei as fotos na cômoda, havia dela com a Allie, e tinha de todo o grupo, havia uma foto com sua mãe e seu irmão. Ana voltou para o quarto vestindo uma saia preta, uma blusa curta verde acqua. Seu cabelo estava enrolado na toalha.

"Uau". Quando ela passou por mim a puxei para o meu colo, trazendo sua boca para a minha.

"Bom dia".

"Agora você me diz bom dia?". Ela diz rindo.

"Esqueci". Dei de ombros.

"Está com fome?". Perguntei.

"Um pouco e você?".

"Estou, mas acho que a comida não vai me saciar". Ela riu colocando sua testa na minha. Ela desceu do meu colo e voltou para seu closet, dessa vez resolvi seguir, ainda não tive oportunidade direito para ver como estava o quarto dela. Parei quando vi ela parada olhando para a coleção de anéis.

"São muitos anéis para poucos dedos". Pisquei surpreso quando ela puxou a segunda gaveta exibindo seus brincos.

"Isso é um vício?". Perguntei puxando a terceira gaveta, mas essa era com anéis pulseiras, havia várias delas.

"Boa ideia!". Ela disse puxando uma pulseira com umas pedras verdes.

"Tô tendo outra boa ideia". Digo passando a mão pela a sua cintura.

"Qual seria essa nova ideia?". Ela perguntou tirando de dentro da caixinha seu colar, o nome Ana brilhava.

"Que tal a gente passar o dia todo na cama?". A risada dela saiu suave.

"Tenho coisas para fazer, tenho uma festa para organizar". Droga, já tinha me esquecido dessa festa.

"Vamos Nate". Bufei quando ela me puxou para fora do seu quarto, ela voltou lá dentro só para buscar uma capinha para seu celular, e sua bolsa

Que o jogo comece......
O vício dela kskskskksks
Nate pelo amor de Deus, que bom que tomou ineciativa.

Livro corte de asas e ruínas é da autora Sarah j Maas

Bjs. Ana

Uma oferta inesquecívelOnde as histórias ganham vida. Descobre agora