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Ana

Inserir coisas malucas.
Não, inserir coisas nada haver.
Ou era inserir coisas sem sentido?
Eu não lembro.

Não consigo me concentrar em nada desde da viagem do Nate, a gente não se fala por dois dias inteiros e isso está me matando. E ainda tem a proposta do Logan.

"Vamos, Ana". Era isso, talvez tenha chegado a hora, talvez seja o momento de me iniciar realmente no mundo da máfia, fazer parte de um alto escalão. Nunca pensei que eu fosse pensar sobre isso, puf, eu nem queria pensar sobre isso.

Cansava de dizer para meu pai que nunca seria parte permanente de uma máfia, receber ordens não é para mim. Mas agora….

"Você vai se iniciar como minha assassina, irá liderar os outros assassinos, soldados de algumas patentes". Encaro seu terno cinza, é uma boa proposta. É a melhor. Eu não só lideraria, como entraria em ação, e era por isso que gostava desse mundo. A ação, a parte no qual lutava e matava.

"Eu não sei Logan, nunca pensei em fazer parte assim". Iniciação. Prometer lealdade. Eu não gosto de fazer promessas, pessoas têm a tendência de não cumprir. Respiro fundo.

"Vou pensar". Era isso, eu estava realmente pensando nisso.

"É assim que se fala". Logan bate de leve na mesa.

Parecia que tudo me levava a aceitar isso. Você detesta receber ordens. Detesto, realmente detesto, mas era meu amigo, minha família. Observo mais uma vez os papéis em minha mesa, era um lustre ou castiçal? Solto a caneta na mesa, não vou conseguir me concentrar assim. Passo a mão no meu rosto.

"Srta Rivera?". Levanto minha cabeça, Ryle está na porta me observando estranha.

"Diga".

"Chegou essas flores para a senhorita". De novo?

"Coloque aqui". Ordeno. Ryle coloca o buquê de rosas brancas na minha mesa e sai da minha sala. Observo as rosas, são lindas. Pego o pequeno cartão.

Meu coração é seu, e sempre será! – Nathaniel

Pisco uma, duas vezes. Releio o cartão umas cinco vezes. Eu não entendo.

Meu coração se alegrou com o cartão, mas ele foi viajar sem se despedir de mim, não falou comigo por dois dias inteiros e agora tá assim?
Meu celular apita.

Mas diabos! Porque ela não subiu? Deixo meu celular na mesa, acho que pode ser algo rápido já que ela não quis subir. Vou até a garagem, cumprimento algumas pessoas no caminho.

"Allie!". Chamo, nada.

"Allie?". Procuro atrás de um carro. Um homem alto, musculoso surgiu na minha frente, e um medo de repente se instalou em mim. Eu estava sem minha arma. Poderia me defender com uma luta, mas mesmo assim.

"Olá, Rivera". Abro a boca para perguntar como ele sabe meu nome. Mas sinto uma pancada horrível em minha cabeça, e tudo o que vejo a seguir é uma escuridão.

Allie

Mas que diabos! Onde foi que eu enviei meu celular!

"O que está fazendo?". Fitz se ajoelha na minha frente. Estou deitada no chão procurando meu celular debaixo do sofá. Sai do hospital ontem de manhã, graças a Deus, eu não aguentava mais ficar um minuto naquele quarto, e sem falar da comida.

"Procurando meu celular, você viu?". Ele balança a cabeça.

"Não deixou no hospital?". Não, estava com ele quando entrou no elevador do prédio. Tentei ligar para Ana hoje de manhã.

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