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S/n:

Me acordei com alguém puxando meus pés.

— Para Louis! — Falei e chutei ele. Meus irmãos tem uma mania estranha de puxar os meus pés para que eu acorde.

— Vamos logo pirralha! Precisa se despedir de mim. — Ele disse e me levantei logo.

— Se despedir? Já vão para a guerra?

— Sim. Não se esqueça que você também vai, o Rei Pedro conta com todos.

— Tantas coisas aconteceram ontem que acabei esquecendo.

— Que coisas?

Pelo menos ele não viu o que aconteceu entre Edmundo e eu ontem.

— Eu quase morri Louis, isso já é o suficiente não?

— Bom, mas você está vivíssima e com saúde. Agora vai se arrumar.

— Insensível.

Ele saiu do quarto e abri o baú com algumas armaduras de tamanhos diferentes. Foi horrível encontrar alguma que me servisse bem.

Fiquei um tempo me olhando no espelho quando já estava pronta.

Nada mal usar calças ao invés de um vestido, mas continuo sendo uma princesa, princesas não usam calças.

Peguei a minha espada, que novamente estava brilhando, e peguei meu bloco de músicas.

O motivo para isso morrer comigo é porque eu acho que não seria justo que eu morresse e pegassem minha música sem me dar créditos.

Saí dali e fui ver se tinha algo para comer, mas pelo visto perdemos tudo no incêndio, então peguei algumas frutinhas que tinham em arbustos ali perto e fui comendo.

— Não deveria sair comendo todas as frutinhas que vê pela frente. Essa por exemplo reduz a sua glicose e te faz desmaiar. — Disse Edmundo atrás de mim.

— Você de novo? — Perguntei.

— Eu acho que sim. Para de comer essas frutinhas e pega esses morangos. — Ele mandou e me entregou uma pequena cesta com morangos.

— Tá, obrigada. — Falei.

— Não demore. — Ele disse e foi embora.

Fui comendo (porque eu realmente estava com fome) até chegar no fundo da cesta, onde tinha um bilhete.

"Eu sei que não terei tempo para dizer que tome cuidado, mas é somente isso que tenho a falar. Batalhas são brigas frias, precisa ter coragem e força para vencer. Não posso perder você, então fique atenta."

Espero que ele não esteja insinuando que sou fraca e lerda, sei bem me cuidar.

Terminei e fui para junto do povo. Dessa vez não tinha cavalo para mim e o chato do meu irmão não quis renunciar o seu.

Como Edmundo é um aproveitador, pediu que eu fosse com ele, em seu cavalo. Só aceitei porque eu não queria ter que andar.

Chegamos no local da guerra e quase caí pra trás.

Achei que quando falávamos de gigantes, estávamos falando sobre no máximo três metros de altura, não quase cinco. Tinham alguns mais baixos, lá pra dois ou três metros, mas os de cinco me assustaram.

— Não dá para vencê-los. — Falei.

— Eu sei, por isso sempre fechamos acordos no final. — Edmundo disse.

— Acordos os quais eles nunca cumprem?

— Exatamente.

— Deveriam fazer algo a respeito. Esse vai e vem ainda pode dar problema para vocês.

— Tem alguma sugestão?

— Não, mas posso pensar em algo.

— Então não demore, temos problemas com eles constantemente, creio que você não queira viver em viagens de guerra.

— Vou mesmo providenciar.

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E que comece o romance com o Ed

Já clicou na estrelinha?

Plágio É CRIME

𝑆ℎ𝑒 𝑤𝑖𝑙𝑙 𝑏𝑒 𝑞𝑢𝑒𝑒𝑛 | 𝐸𝑑𝑚𝑢𝑛𝑑𝑜 𝑃𝑒𝑣𝑒𝑛𝑠𝑖𝑒Onde histórias criam vida. Descubra agora