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S/n:

Voltamos para a guerra mas surpreendentemente não tinham mais inimigos.

— O que aconteceu? — perguntei.

— Foram fazer outro acordo. Pelo menos deixaram um cavalo pra nós dois. — disse Edmundo e foi pegar o cavalo.

Fiquei em pé apoiada em uma espada que estava cravada no chão apenas pensando nos meus irmãos que estão em Nárnia.

Eu não me admiraria de voltar e encontrar Molly namorando Corin.

— Vem. — disse Edmundo em cima do cavalo e estendeu a mão.

Ignorei sua ajuda e tentei subir.

— Você é muito orgulhosa sabia? — perguntou. — Segura logo a minha mão.

Suspirei e fiz o que ele pediu.

Fomos de pressa para a cidade dos gigantes, que era de fato gigante.

— Aqui é bem grande não é? — perguntei.

— O que esperava? — perguntou.

— Chato. — falei baixinho.

— Orgulhosa.

— Metido.

— Grossa.

— Exibido.

— Linda.

— Acho que chegamos.

Descemos do cavalo e entramos lá de pressa.

— Com licença, desculpem a demora. — disse Edmundo. Louis me olhou com uma cara feia e fui até ele enquanto os Reis resolviam as coisas.

— O que estavam pensando em sumir no meio da batalha? — perguntou Louis.

— Eu me machuquei e Edmundo me levou para fazer um curativo. — falei.

— Foi só isso mesmo?

— Claro, o que mais seria Lou?

Ficamos quietos olhando as coisas até que o príncipe que queria me matar entrou na sala. Pelo visto já estava recuperado.

— Está melhor? — perguntou o rei. — Quem ousou fazer isso com você?

— Ela. — disse ele e apontou pra mim.

— Como é? — perguntei e fui tentar ir até ele para tirar essa história a limpo, mas Louis me segurou.

— Quem é ela? — perguntou o rei.

— Uma atirada que, para se safar da morte, ofereceu se casar comigo. — disse aquele insolente.

— Como é que você ousa falar isso da minha irmã? — perguntou Louis com a mesma raiva de quando comi seu doce quando éramos menores.

— Porque não conta a verdade principezinho? Você e outros dois machucaram a minha perna. Você pediu para que eu casasse com você para que eu não morresse e então... — eu dizia até olhar para Edmundo, que estava com os olhos arregalados. — Até atirarem em você, que culpa eu tenho?

— É realmente uma pena eu não lembrar de quem atirou em mim e em meus dois amigos, que estão mortos agora. — disse ele.

— Eu lamento. — disse Edmundo e piscou um olho para mim.

— Acho que já estamos resolvidos senhor. — disse Pedro. — Louis vá avisar a todos que vamos retornar agora para Nárnia.

— Sim majestade. — disse ele e saiu dali.

Fui para junto dos três enquanto íamos caminhando até a saída.

— Tem certeza que não querem tomar um vinho? — perguntou o rei.

— Não queremos vinho, iremos viajar. — disse Lúcia.

— Espero vê-lo depois, mas precisamos ir agora. — disse Pedro.

— Que a paz reine entre nós. Você sabe, é um pouco difícil controlar gigantes. — disse o rei.

— Entendo. Até mais. — disse Pedro e fomos embora.

Todos foram arrumar as coisas para voltarmos e aproveitei esse tempo para comprar algumas coisas com Lúcia.

— O que podemos encontrar aqui que não tem em outro lugar? — perguntei.

— Vestidos. As mulheres dos gigantes são ótimas tecelãs. — disse Lúcia e me levou até um lugar cheio de vestidos.

Rosa, azul, amarelo, dourado, roxo e todas as cores imagináveis.

— Uau. — falei. — Qual acha que combina comigo?

— Esse azul ficará lindo em você. E esse rosa também. Não podemos esquecer do dourado. — disse Lúcia.

— Acha mesmo? — perguntei.

— Não tenho dúvidas. — respondeu.

— São vinte pedras de prata. — disse a vendedora.

— Aqui está. — disse Lúcia e entregou o dinheiro.

— Não vai levar nada Lu? — perguntei enquanto ela me levava para outro lugar.

— Já estive aqui antes, tenho vários desses vestidos. — disse ela.

Fomos para até um joalheiro e eu compraria tudo se pudesse.

— Olá Menke. A encomenda de Susana já está pronta? — perguntou Lúcia.

— Um par de brincos de rubi e seu colar de ametista. Desculpe se eu for um pouco intrometido, mas sua irmã não cansa de jóias? — perguntou Menke.

— Pelo visto não. Aqui está o seu dinheiro. Você quer alguma coisa S/n? — perguntou Lúcia.

— Você já me comprou três vestidos, não precisa me dar jóias também. — falei.

— Gostou desse colar? — perguntou ela com um nas mãos. — É um cristal calormano raríssimo.

— É lindo. Bom, eu aceito, contanto que leve algo para você. — falei.

— Então levarei quatro desse colar. Susana e Aravis vão querer também. Sua irmã gosta de colares? — perguntou Lúcia.

— É o mesmo de perguntar se narnianos gostam da primavera. — falei.

— Então levarei cinco. Você faz um desconto Menke? — perguntou Lúcia.

— Cinco por cem peças de prata. O valor original seria cento e cinquenta. — disse ele.

— Ótimo. Fechamos com cento e dez. — disse Lúcia e deu outro saquinho cheio de dinheiro.

Ainda passamos em outra loja e ganhei outro vestido. Esse era muito bonito, tinha pedras que refletiam a luz solar e combinaria perfeitamente com o colar que Lúcia comprou pra mim.

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Lúcia rica só humilhando os pobres

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Plágio é crime

𝑆ℎ𝑒 𝑤𝑖𝑙𝑙 𝑏𝑒 𝑞𝑢𝑒𝑒𝑛 | 𝐸𝑑𝑚𝑢𝑛𝑑𝑜 𝑃𝑒𝑣𝑒𝑛𝑠𝑖𝑒Where stories live. Discover now