⺡♡ǀ 𝐓𝐀𝐌𝐄𝐋𝐄𝐒𝐒
𝘾𝙊𝙈 𝘼 𝘾𝙃𝙀𝙂𝘼𝘿𝘼 𝘿𝘼 𝙎𝙀𝙂𝙐𝙉𝘿𝘼 guerra mundial, o mundo entrava em colapso e milhares de crianças eram enviadas para as casas de parentes ou amigos da família o mais longe que conseguiam de se estar de Londres, e co...
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BELLA SENTIU UM GRANDE ARREPIO ao adentrar no grande castelo. Seus olhos percorriam todo o pátio, olhando as estátuas uma por uma e se espantando a cada segundo que passava. De fato não eram só os poderes de gelo que a feiticeira possuía, seu coração provavelmente era feito da pedra de gelo mais pesada e gelada de todos os tempos. Ela arfou assustada assim que viu um grande leão congelado, com a boca escancarada. Trancou um grito e passou bem distante dele.
── Que lugar estranho!── comentou Lúcia e Bella assentiu nervosa, concordando.── Quantos bichos de pedra! E gente também! Parece até um museu!
── Eu costumava gostar de museus, mas agora…
── Psiu!── fez Susana, interrompendo a Evans.── Olhe o que Aslan está fazendo.
Aslan aproximou-se do leão de pedra que Bella havia visto há algum tempo e soprou em seu rosto. Deu meia-volta, como um gato querendo agarrar o próprio rabo, e soprou também sobre o anão de pedra. Saltou sobre uma grande dríade de pedra, voltou-se rapidamente para um coelhinho petrificado à direita, correu para dois centauros.
── Susana, Bella! Olhem o leão!── exclamou Lúcia, animada.
Já viu alguém aproximar um fósforo aceso a um pedaço de jornal num fogão de lenha? Parece no princípio que não aconteceu nada; depois, você nota uma chamazinha fraca na beirada do papel. Aconteceu uma coisa muito parecida. Durante os primeiros segundos, depois do sopro, o leão de pedra ficou igualzinho. Depois, um fio dourado, muito fraquinho, começou a andar por seu corpo branco de mármore e foi aumentando. Daí a pouco, a cor lambia as costas do leão como o fogo lambe um pedaço de jornal.
Por fim, enquanto as patas traseiras continuavam de pedra, o leão sacudiu a juba, e as pesadas ondulações marmóreas que o cobriam ficaram encrespadas, já transformadas em pêlo. Escancarou então a grande boca vermelha, quente e viva, num impressionante bocejo. E já as patas traseiras voltaram à vida. Levantou uma e coçou-se. Vendo Aslan, correu para ele aos pulos de pura felicidade, lambendo o rosto do Rei.