11. Manhã seguinte.

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"Você, você ama o jeito que
eu me mexo
Você ama o jeito que
eu te toco
Meu amado, no fim
das contas
Você acreditará que
Deus é uma mulher."
Ariana Grande.

Noah

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Noah.

(+18)

De alguma maneira, pulamos a cena da dança para o momento em que ofereço a ela uma carona, detalhe: até minha casa. Não é um convite para sexo, longe disso, mas qualquer um sabe o que vai acontecer.

E não tem nada de errado.

Abro a porta do carro para Sina descer, logo após seguro sua mão a levando até a portaria do prédio. Sr. Allan sorri como se prevesse algo, isso de se inclinar para sussurrar:

— Cuidado com o barulho, jovens. Vocês têm vizinhos.

Sim e por coincidência é meu irmão mais velho. Azar o meu.

— Sem problemas, Allan. Boa noite. — Sina responde por mim.

Nós soltamos nossas mãos ao passar por um grupo de adolescentes chapados de refrigerante, os olhos deles saltando ao ver Sina. Sua beleza chama atenção de qualquer um. Estranhamente uma sensação me ocupa, algo como ciúmes.

Que se foda. Não sei porque estou pensando nisso justo agora.

— Saudades dessa época. — Sina sussurra, as portas do elevador se fecham e perdemos a visão dos garotos.

— Sim, é muito bom ser irresponsável. — Comento, a fazendo rir.

Sina me encara, ficando na ponta dos pés para deixar um selinho rápido nos meus lábios. Ela sempre me pega desprevenido. Sua atitude é totalmente sexy, adoro isso nela, nunca conheci nenhuma garota como ela antes.

E isso me preocupa.

Chegando no sexto andar, saímos da caixa metálica e me apresso em abrir a porta. Dando espaço para Sina entrar e logo a tranco, quando me viro a garota está com um sorriso nada inocente nos lábios.

Como alguém que está prestes a cometer um crime, Sina larga o arco de anjo e retira as asas, deixando ambos no sofá.

Deus, juro que é ela quem está começando.

— Quer alguma coisa para beber? — Arrisco, sem saber muito o que falar.

Sina sorri irônica.

lovers | noartWhere stories live. Discover now