Imagines com personagens de Haikyuu. Também oneshots que eu gostaria de talvez transformar em long-fic, mas não consegui levar para frente.
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Foi uma tentativa falha de criar um universo de idade média.Mas foda-se. Estou pensando seriamente em fazer o próximo com o Suna e Osamu, quem amou?
(REVISADO)
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Peguei uma caneca suja tentando me esquivar das mãos nojentas dos bêbados que ainda estavam jogados por aqui. Ainda tinha um grupo jogando carteado, provavelmente eles ainda vão brigar acusando um ao outro de roubo.
- Vai lá e oferece mais uma rodada de bebida. - meu chefe segurou no meu cotovelo e me puxou pra perto.
- Daqui a pouco eles começam a brigar e vão sair sem pagar a conta. - sussurrei de volta pra ele.
A verdade é que eu não estava nem um pouco afim de ir lá na mesa, com toda certeza alguém tentaria passar a mão em mim ou soltaria um comentário pervertido. Os homens são ridículos, com bafo de cerveja misturado com o de nhanqua, sinceramente não sei como trabalho aqui ainda.
Sou órfã. Criada pelos tios que mal viam a hora de se livrar de mim, meus pais morreram de peste e a criança de dez anos foi dada para o irmão do pai. Quando completei a maioridade meu tio arranjou um homem pra mim, um velho que tinha o triplo da minha idade, dentes podres e que mal conseguia se manter em pé. Recusei na hora, o meu destino foi a rua.
Vestida com apenas a roupa do corpo e com alguns trapos fui jogada na rua. Eu tive sorte de conseguir um emprego na mesma noite, no entanto, o trabalho era no mínimo um pouco abusivo e pesado para um salário muito baixo, só aceitei porque podia dormir em um quartinho fuleiro que tinha na taberna.
Meu chefe é um homem bom, casado, tem dois filhos e desde do tempo que estou aqui - quatro anos - nunca o vi trair a esposa. A taberna tem um movimento bom, mas mesmo assim é muito para apenas uma pessoa cuidar de tudo.
De noite atendo os clientes de dia limpo tudo e ajudo a esposa do chefe a cozinhar. Um trabalho puxado.
- Você sabe que eu sempre pego o otário que sobra e faço ele pagar. Vai logo.
Subi o meu vestido tentando cobrir meus peitos para fugir um pouco do olhar dos porcos nojentos e coloquei o meu melhor sorriso, falso é claro, peguei a bandeja com mais canecas de cerveja em cima e fui até a mesa, tem cinco homens, todos muitos mais velho que eu.
- Cavalheiros, mais um rodada. - nem deu tempo deles responderem, já fui colocando na mesa e recolhendo as vazias.
- Mas você é uma gracinha podia me acompanhar até o quarto. - meu pulso foi segurado, olhei pra cara da criatura que me prendeu querendo dar os meus mais sinceros vai á merda, mas me contive, afinal ser gentil me garantia o teto sobre minha cabeça.
- Eu não faço esse tipo de serviço, trabalho aqui para alimentar meus filhos. - falar em crianças foi um repelente instantâneo pra ele me soltar.