[DRACO MALFOY] [DRAWLEY] [FRIENDS TO LOVERS] [+18]
Eles são a Elite da Sonserina. Todo mundo fala sobre eles em Hogwarts, e não é fácil viver em um castelo junto com centenas de bruxos adolescentes.
Fofocas, brigas, romances e sexo. Isso é o que voc...
Naqueles dias que se seguiram, pra evitar o Malfoy e a Elite eu passava a maior parte do tempo com meus amigos grifinórios. Eu sabia que as fofocas corriam pelo castelo e todo mundo achava que eu e Harry estávamos juntos, mas eu não me importava. Pra ser sincera, eu não ligava mais pra nada do que diziam.
No dia seguinte à briga entre Harry e Draco, Harry me contou tudo.
Como ele e Ron acharam que não iam poder cursar poções esse ano, porque suas notas eram apenas na média, eles não compraram o livro da matéria. Mas como teve uma troca de professores, Slughorn os aceitou feliz como novos alunos e eles tiveram que usar os livros velhos da escola.
O livro que Harry vinha usando desde o início do ano, tinha pertencido a um ex aluno de Hogwarts e tinha todas as páginas rabiscadas, com instruções de feitiços, truques e outras informações. Era assim que Harry vinha tirado notas tão altas em poções durante todo o ano letivo, ele vinha seguindo as instruções do livro.
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Ele me falou que não sabia o efeito que o feitiço causava, e que se arrependeu no instante em que percebeu o que tinha feito. E eu sabia que era verdade. Eu conhecia Harry Potter bem demais, eu sabia que mesmo com as constantes provocações e brigas com o sonserino, ele nunca faria algo de realmente ruim contra Malfoy.
Harry jamais usaria um feitiço que pode matar.
Ele me contou que se livrou de Snape fingindo que seu livro era na verdade o de Rony, mas o professor ainda estava desconfiado. Ele deve ter reconhecido o feitiço, foi professor de poções durante muitos anos, devia conhecer o livro.
Harry foi se desculpar com Draco na manhã seguinte, e deu pra ver que Malfoy não o perdoou, mas também não começou uma nova briga. Eu imaginei que era por minha causa. Eu percebi Malfoy agindo diferente desde que nós tivemos nossa última conversa.
Ele estava se isolando, me deixando ficar sozinha. As intrigas da Elite diminuíram, as provocações também. Eram dias diferentes... estranhos.
E nesses últimos dias, eu estava me sentindo mais confusa do que nunca.
Estar com Harry era fácil. Não tinha drama, não tinha incertezas, era só risadas, abraços, carinho. Depois da briga com Malfoy, eu tinha corrido para meus amigos grifinórios e em uma noite dessas entre conversas e desabafos, nós ficamos.
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Eu sabia que as pessoas desconfiavam, mas ninguém sabia realmente o que estava acontecendo, e eu não contei pra ninguém. Estava aproveitando aquele momento em que pela primeira vez, ninguém sabia todos os detalhes da minha vida.
Ainda assim, eu não estava feliz.
Harry me levava para passear pela orla da floresta, para tomar cerveja amanteigada no Três Vassouras, pra fugir de tudo no jardim abandonado da casa dos gritos. Era fácil, mas também era previsível. Eu sentia falta do frio na barriga, da tensão, da certeza de não saber o que podia acontecer.
Eu sentia falta da aventura que era estar com Draco Malfoy, mas evitava pensar sobre isso.
Estar com Harry era bom, mas eu gostava de conversar com ele, de rir junto, de fugir pra me divertir... Eu sentia falta do perigo, do desafio e do desejo me consumindo. Quando encontrava Malfoy nas aulas, fingia não sentir o arrepio percorrendo minha espinha.
Eu sabia que esse relacionamento era melhor pra mim, então eu ignorava, fingia não ver o que estava acontecendo, o que eu estava sentindo.
