Capítulo: 20

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Gabriel Narrando

Chegamos no prédio, sai do carro do meu pai desesperadamente, e comecei a percorrer aquele prédio abandonado, ele possuía na base de 6 andares e todos estavam abandonados

- Gabriel, ele está lá emcima - falou meu pai apontando

Subi as escadas correndo e logo abri a porta encontrando o amor da minha vida, prestes a pular de um prédio de 6 andares, me aproximei dele devagar

- Samuel me dá a sua mão - falei me aproximando cada vez mais

- você não está aqui, e coisa da minha cabeça- falou ele que estava de olhos fechados

Me aproximei mais dele, e segurei em sua mão

- Samuel, eu estou aqui - falei me aproximando do seu ouvido

Nesse momento ele abre os olhos e me encara

- você.....,é você mesmo ?- perguntou ele me analisando

- Sim, sou eu - falei abraçando ele

Ficamos naquele abraço maravilhoso, até sermos interrompidos pelo meu pai

- vamos, agora temo que levar ele para casa - falou meu pai olhando para o céu

- pai, ele pode ficar la na casa do senhor, só por um tempo, eu também vou ter que voltar para a mansão  ?- falei encarando ele

- vamos - falou o meu pai nos chamando com a mão

Desci junto com Samuel, e quando estavamos entrando no carro notei que nossas mãos ainda estavam juntas, decide deixar e ver se ele iria retirar, o que não fez. Fomos de mãos dadas o caminho inteiro, chegando na casa de meu pai, entramos e nos sentamos no sofá e meu pai seguiu para a cozinha

- Sam, o que te deu na cabeça para tentar suicídio ?- perguntei encarando ele que nada falava

- eu estava em passeio com a Jéssica, quando cheguei em casa não te vi, aquilo me deu um aperto no peito, eu até tentei jogar futebol com os meus amigos para distrair mas não estava conseguindo, no outro dia só estava sentindo vontade de ficar deitado em minha cama, peguei o bilhete que eu iria te mandar pelo correio mas não tive coragem, e fiquei o segurando na mão, eu chorava segurando aquele pedaço de papel, eu comecei a ficar sem comer nada o dia inteiro e aquilo estava me matando por dentro, só que eu não estava percebendo, até agora eu não estou sentindo fome, no dia seguinte eu acordei pior de que estava no dia anterior, na noite passada havia tido um sonho em que você sumia da minha vida para sempre, toda vez que eu fechava os olhos vinha aquele sonho, e aquilo começou a mexer com a minha cabeça e o resultado foi esse - falou ele olhando para as suas mãos

- Sam, eu vou te falar isso, e se você quiser sair por aquela porta eu não te impedir, eu me apaixonei por você desde o primeiro dia em que eu coloquei os pés naquele mansão - falei desviando o meu olhar do dele

- olha Biel, no começo eu realmente te odiava mas depois que nos começamos a conversar eu vi que você era uma boa pessoa, e eu já te peguei cheirando a minha cueca babada e depois desse dia tudo ficou pior, eu sentia que precisava de você do meu lado a todo momento, sentia que devia te proteger de qualquer coisa ou pessoa, e Sim, eu também estou apaixonado por você - falou ele aproximando o rosto do meu

Nossos rostos estavam muito colados, conseguia sentir a respiração dele, mesmo com aquela situação ele ainda permanecia perfumado, aproximei mais o meu rosto do dele é nossos lábios se encostaram, nesse momento senti uma sensação boa me invadindo, subi no colo dele é intensifiquei o beijo, até ser interrompido pelo meu pai novamente

- desculpe interromper, mas você precisa comer garoto- falou ele trazendo um prato de sopa em sua mão - Biel, posso falar com você ?- perguntou ele me encarando

Me certifiquei de que Samuel estava realmente comendo, me levantei do sofá e segui com meu pai até a cozinha

- Biel, você não está fingindo estar apaixonado por esse garoto só para a agradar a sua mãe não né ?- perguntou ele me encarando

- não pai, eu realmente estou apaixonado pelo Sam, a mamãe não tem nada haver com isso- falei sorrindo para ele

- então faça ele feliz meu filho, e seja feliz também- falou ele me abraçando

- obrigado pai- falei retornando para a sala

Me sentei ao lado de Samuel que devorava o prato de sopa

- ahh, está sujo- falei apontando

- onde ?- perguntou ele passando a mão no lugar errado

- deixa eu limpar- falei me aproximando dele e lambendo o local

Nessa sequência de lambidas fui me aproximando dos lábios dele é novamente nos beijamos, devo confessar que ele tinha um beijo viciado e gostoso, e eu queria ter para sempre aquele boca.




O filho da nossa empregadaWhere stories live. Discover now