Capítulo: 21

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Gabriel Narrando

A noite nos deitamos para dormir, Samuel iria se deitar comigo

- humm, nos vamos dormir juntos ?- perguntou ele fazendo cara de safado

- não pense besteiras, vamos apenas dormir- falei puxando ele pela cintura

Demos um beijo e em seguida me deitei na cama

- Sam, o que você vai fazer em relação a Jéssica ?- perguntei encarando o teto

- eu e Jéssica não estávamos tão bem, por que ela tem nojo de colocar a boca naquele lugar - falou ele sorrindo safadamente

- eu não tenho nojo - falei ainda mais safado - posso ?- perguntei encarando ele

Entrei embaixo da coberta logo após ele sacudir a cabeça autorizando, abri seu short e abaixei a sua cueca, o membro dele era Rosinha e tinha algumas veias mesmo mole, coloquei em minha boca e comecei a fazer uma leve sucção

- ai, por favor não para - falou ele se contorcendo de prazer na cama

O membro dele começou a endurecer, e logo ele começou a babar bastante em minha boca, e eu confesso que adorava paus babões, depois de alguns minutos chupando ele solta toda a sua carga dentro da minha boca, eu como uma poc que sabe fazer o seu trabalho engulo tudinho

- que coisa maravilhosa - falou ele ofegante

- tenho concordar, você é uma delícia - falei limpando o canto da boca que tinha um pouquinho da babá do pau do Samuel

Deitei minha cabeça em seu peito e acabei adormecendo ali.

MANUEL NARRANDO

já fazia quatro dias que Biel havia ido embora da mansão, eu estava preocupado com meu irmão afinal ele não me mandou mensagem explicando se estava bem

- ele deve estar bem manu, o Biel deve ter chegado a tempo - falou uma voz surgindo dentro do meu quarto

Quando eu era criança, eu sempre ouvia essa voz mas achava que era coisa da minha. Eu achava que estava conversando com meu subconsciente

- quem está aí ?- perguntei olhando em volta do quarto

- há anos eu ando te vigiando, você se lembra quando nos conversamos quando você era criança, você achava que era uma alma penada ou a sua cabeça - falou a pessoa dando um leve gargalhada

- Sim, eu me lembro. Mas quem é você afinal ?- perguntei ainda procurando pelo quarto

- eu me chamo Átila - falou a pessoa

- Átila, o menino que minha mãe diz ter devolvido para o orfanato ?- perguntei com confusão

- Sim, o próprio, a sua mãe não me devolveu ele me criou esses anos todos como se fosse um cachorro - falou me deixando ainda mais confuso

Eu já sabia que ele estava na entrada de ar, por que era de onde a voz estava vindo

- não quer sair da entrada de ar, assim nos podemos conversar melhor ?- perguntei encarando a entrada de ar

A entrada de ar do meu quarto era sem parafusos, então não precisava sair a procura de uma chave de fenda, pela entrada de ar vejo sair um garoto, ele para em minha frente, e devo confessar que ele era realmente lindo

- o que mais você sabe, sobre a minha mãe ?- perguntei encarando ele

- a sua mãe e a pior mulher desse mundo, ela odeia pessoas pobres e também ela quer devolver vocês dois para o orfanato, e se o orfanato já estiver fechado ela vai colocar você é seu irmão na rua - falou ele me assustando

Como que uma mãe seria capaz de colocar os próprios filhos na rua

- isso não pode ser verdade, voçê deve estar mentindo - falei tentando acreditar naquilo tudo

- eu nunca iria mentir para você - falou ele abaixando a cabeça

- por que ?- perguntei levantando lentamente o seu queixo fazendo ele olhar em meus olhos

- desde quando nos conversavamos, eu me apaixonei por você, e cada dia você me interessava, quando o Biel chegou na casa, eu juro que eu fiquei com ciúmes dele. Mas logo que descobri que ele gostava do seu irmão ciúmes foi embora, todos esses anos eu tentei te esquecer, mas estava impossível. Até o dia em que eu desisti - falou ele dando um leve sorriso

- eu vou confessar, quando eu era criança eu sentia um sentimento que pra mim era novo, depois que você parou de falar comigo, eu andava te procurando me sentia sozinho pelos cantos da casa, quando cresci consegui descobrir o que eu estava sentindo, mas não queria aceitar de jeito nenhum, fui ficando com pessoas de ambos os sexos e acabei te esquecendo, ou não- falei olhando para meus pés

- mas você ainda sente alguma coisa por mim ?- perguntou ele me encarando todo sorridente

- não sei. Não quero trazer aquele sofrimento do passado novamente- falei me sentando na cama

- eu te observava, e tudo o que você estava sentindo saiba que eu também sentia - falou ele se agaichando em minha frente

- por que você nunca mais conversou comigo ?- perguntei encarando ele

- você estava crescendo, e não sabia se você realmente estava gostando de mim, e eu não podia te deixar me ver - falou abaixando a cabeça novamente

- por que ?- perguntei olhando aqueles olhos pela primeira vez

- e muito complicado para mim te explicar tudo de uma vez - falou ele sorrindo para mim

- OK- falei abaixando a cabeça

- agora eu vou ter que voltar para o sótão, por que as vezes a Magda sobe para me atormentar- falou ele se levantando e caminhando em direção a entrada de ar

- promete que volta ?- perguntei afinal eu amei ter conversado com ele parece que fazia anos que eu precisava disso

- volto sim, fique me aguardando - falou ele entrando na entrada de ar e sumindo logo em seguida.





O filho da nossa empregadaOnde histórias criam vida. Descubra agora