Capítulo: 49

107 10 0
                                    

Nicolas Narrando

Depois de umas duas horas dentro daquele carro, finalmente cheguei ao endereço, paguei ao taxista pela corrida e logo em seguida sai do carro, dei de cara com uma mansão extremamente linda e grande, segui até um portão que havia ali, toquei o interfone, e logo sou atendido

- bom dia, deseja falar com quem ?- perguntei a voz que saia do interfone

- bom dia, eu gostaria de falar com o senhor Vicente - falei sentindo minhas mãos suarem

- só um minuto - falou a pessoa desligando o interfone

Passei alguns segundo esperando, e logo o portão se abre para mim, entrei na casa e havia uma mulher parada na porta de entrada

- oi, então me siga. Vou te levar até o senhor Vicente - falou a mulher começando a andar na minha frente

Segui a mulher e ao mesmo tempo em que eu andava, ficava avaliando a casa, estava realmente amando tudo aquilo. Chegamos na frente de uma porta, a mulher da algumas batidas, e logo se escuta uma voz pedindo para entrar, a mulher gira a maçaneta e dou de cara com um escritório literalmente todo de vidro. A mulher me empurra para dentro e o homem pede para que eu me sente, caminhei devagar até uma cadeira estofada que havia ali, e me sentei

- então Nicolas, eu sou o Vicente. Muito prazer em te conhecer, acho que a diretora do seu orfanato lhe contou sobre a nossa conversa - falou ele fazendo aspas com os dedos

- sim senhor, ela me falou - falei me aconchegando ainda mais naquela cadeira deliciosa

- então, eu vou te levar até seu irmão. E claro se você estiver preparado - falou ele já na porta do escritório

- estou totalmente preparado - falei me levantando da cadeira

Seguimos para fora da casa e entramos no carro do homem, depois de algumas horas dirigindo chegamos na frente de um edifício absolutamente lindo, descemos do carro e adentramos o edifício, o Vicente fala com o homem na recepção e ele libera a nossa entrada, pegamos o elevador e o Vicente aperta o botão do último andar, logo as portas se abrem e dei de cara com uma única porta na frente do elevador. Vicente da algumas batidas na porta e logo e aberta por um garoto com os olhos meio azulado

- oi Vicente, o que faz aqui a essa hora da manhã ?- perguntou o garoto encarando o Vicente

- oi Samuel, o Gabriel está em casa ?- perguntou ele encarando o garoto - ahh, me esqueci esse aqui é o Nicolas, ele é um amigo meu, e de confiança - falou ele dando umas leves batidas no ombro do garoto

- entrem, o Gabriel está lá emcima, vou chama-lo - falou ele se retirando

Entrei naquele apartamento, e puta que pariu que coisa linda. Meus olhos não cansava de percorrer aquele local

- Nico, er...aqui teoricamente é o apartamento LGBT - falou Vicente dando uma leve gargalhada

- por que ?- perguntei franzindo o cenho

- por que aqui moram cinco gays - falou ele me surpreendendo

- cinco ?, Mas eu só vi um - falei olhando ao redor

- logo você vai conhecer os outros - falou ele gargalhando novamente

Estava feliz, tinha encontrado o meu irmão, e ainda por cima encontrei um lugar onde eu poderia ser eu mesmo. Logo vejo alguns meninos descendo as escadas

- Gabriel, eu tenho alguns assuntos urgentes para tratar com você - falou Vicente olhando para o último menino que terminava de descer as escadas

- vamos lá para o sofá - falou ele apontando para um sofá grande que ali havia

Segui atrás de Vicente e me sentei no sofá, todos os garotos que naquela sala estavam, me encaravam como se perguntasse o que um estranho estaria fazendo ali naquela sala

- então vai, fala vivi, quem e esse daí ?- falou um outro garoto que era bem parecido com o que abrirá a porta

- pessoal, esse aqui é o Nicolas, ele morava em um orfanato no centro da cidade, quando criança ele foi expulso de casa por sua mãe, e agora ele está atrás do irmão dele - falou Vicente olhando para Gabriel que estava me encarando

- e quem é o irmão dele ?- perguntou Gabriel curioso

Vicente respirou fundo, e me encarou por alguns segundos

- você - falou ele encarando Gabriel que se assustou

- que, como assim ?- perguntou o garoto que abriu a porta para nós

- parece que o seu pai, Gabriel, teve o Nicolas um anos antes de você nascer - falou Vicente sorrindo

- gente, essa história não pode ficar mais confusa. Vivi vamos fazer o seguinte, como eu sei que ele não pode mais voltar para o orfanato, já que ele é um ano mais velho que eu, eu vou deixar ele hospedado aqui conosco, eu vou ter uma conta conversa com meu pai sobre isso, e depois decidimos melhor o que fazer - falou Gabriel tomando controle da situação

- OK, agora eu preciso ir, por que ainda vou para a empresa- falou ele se levantando do sofá e se dirigindo até a porta

Fiquei ali no meio daqueles garotos que ainda me encaravam

- tá, e Nicolas né ?- perguntou Gabriel vendo eu sacudir a cabeça - vou te apresentar o pessoal da casa. Esse aqui é o meu namorado o Samuel, e aquele três ali são Manuel, Felipe e Átila, eles são um trizal - falou ele me vendo sorrir

- calma, mas eles são.... ?- perguntei apontando para os garotos que pareciam ser gêmeos

- Sim, eles dois são gêmeos, a única coisa que diferencia um do outro são a cor dos olhos - falou Gabriel abraçando o tal do Samuel

O tal do Felipe se aproxima de mim e aperta a minha mão

- aí que maravilha, vai ser tão bom ter outro viado nessa casa - falou ele sorrindo para mim

- nem sabemos se ele.....- Gabriel parou de falar quando foi interrompido por mim

- sim, eu sou gay - falei sorrindo 

- olha amorzinho, ele já descartou a gente. Vamo sair de fininho - falou o Manuel se levantando sofá

- eu não descartei ninguém, só estou feliz por que vou ter outro viado para falar sobre rola - falou Felipe me deixando um pouco assustado

- você sabe que aqui não te falta- falou o Átila apertando um imenso volume no meio de suas pernas

Acabei olhando, mas desviei o olhar rapidamente

- ei, não olha, aquela tora e minha - falou Felipe em tom de brincadeira

- não sou talarica- falei dando uma leve gargalhada

- você vai se acostumar com a putaria dentro dessa casa - falou o namorado do meu irmão, o qual eu já havia esquecido o nome

- espero que sim- falei lançando um sorriso para ele.

O filho da nossa empregadaOnde histórias criam vida. Descubra agora