Silêncio.

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Silêncio.

Desabrocha como rosa
O breu do escuro
Que faz nascer
Rosas cortadas em tons rubros.

O vento agora despeja-se
Entre-cortado
Se um dia agora fui,
Hoje (não) serei amado.

Caem como pena
Algarismos de montão
Sorrio falso
Em meio a tanta ingratidão.

Secam-se em minha garganta,
Brotos de rosas,
Que suas pétalas caem
E desabrocham formosas.

Escorre como veneno,
Líquido negro de meu ventre
Fazendo-se engasgar
Com os murmúrios de “concentre.”

De meus olhos,
Saem lamentações
Fazendo-me
Perder nas veias de meus corações.
         
𝐍.²²/⁰⁹           ☾︎__𝒜𝓈𝓈. 𝓓𝓮𝓾𝓼𝓪__☽︎

Meus adorados poemas.Where stories live. Discover now