Décimo Sexto

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POV Autora

Depois do jantar, os dois jovens que haviam ficado de detenção, foram seguindo a professora McGonagall para cumprir a punição que foram lhe dada.

- Bom, hoje vocês irão limpar a sala dos troféus. - Ela abriu a porta da sala, aquele lugar estava totalmente empoeirado e sujo, não seria uma tarefa fácil para ambos. - E não, vocês não poderiam usar magia. A porta está trancada até que eu achar necessário abri-la e com feitiços a prova de som. - McGonagall os encarou, séria. Os dois apenas concordaram com a cabeça, sem dizer uma palavra se quer.

S/n pegou um pano com álcool que estava em cima de uma mesa qualquer de madeira e começou logo a limpar os troféus, ela queria fazer isso rapidamente, para que não ficasse sozinha com Riddle por muito tempo.

O silêncio estava torturando Tom, mas ele não queria ser a pessoa que puxa o assunto, ele queria que a garota viesse até o mesmo. Coisa que não seria fácil, a jovem Grindelwald era uma menina orgulhosa, assim como o menino. Talvez isso seria ruim caso eles brigassem ou namorassem um dia.

- Você pula em meu colo no madeiramento em baixo das arquibancadas à hora atrás, e agora você não olha nem na minha cara? - Riddle quebra o silêncio, parando de varrer o chão sujo. - Não sei que você esta falando, Riddle. - Desconversa, sem olhar para o mesmo.

- Não se faça de idiota Grindelwald. Uma hora parece que me ama e no outro finge que não me conhece!? - Ele esbraveja, jogando a vassoura no chão.

- Aquilo foi um erro, Tom. - Na verdade, ela não pensava que tivera sido um erro, ela estava confusa. Não sabia o que estava sentindo, ela fez aquilo por impulso, mas não se sentia culpada ou arrependida.

- Um erro? Vai me dizer que nunca quis me beijar? - Questiona Riddle, puxando a garota pelo braço, a colocando sentada na primeira mesa de madeira que vira pela frente.

- Nunca. - Respondeu, simples. - Não acredito em você. - O garoto fala, com a certeza que ela estava mentindo. - E o que te faz pensar nisso? Eu não sou igual às meninas que correm atrás de você nas festas ou nas comunais. - O encarou, mesmo não querendo. Ela se sentia intimidada pelo olhar dele, Riddle havia sido o único que conseguira a sentir nervosa e agitação apenas com um único olhar.

- E é por isso que você me enlouquece. Você não corre atrás de mim, não se esforça para me chamar atenção, você é... Diferente. - Tom pegou delicadamente o rosto de S/n com suas duas mãos, do acariciou.

- Isso não funciona comigo, Riddle. Eu já te falei. - Grindelwald tira as mãos do menino de seu rosto, negando o contato com ele. - Não se faça de difícil Grindelwald, eu sei que você me quer. Me quer tanto que poderia foder comigo aqui e agora. - Ele a puxou para mais perto dele, fazendo a garota soltar um suspiro involuntário.

Os dois se encararam novamente, eles estavam sedentos um pelo outro, e queriam se entregar como nunca haviam feito antes. Eles queriam sentir o calor do corpo do outro, eles precisavam um do outro, sempre precisaram. Eles foram chegando cada vez mais perto um do outro, até não sobrar nenhum centímetro de distância entre eles.

Com a atitude de S/n, ela o puxa pela nuca e o beija. A boca de Tom era macia para a garota, mas o beijo era intenso e desesperado. Eles beijavam intensamente, a língua de ambos brigavam por espaço, eles estavam em perfeita sintonia.

- Você é virgem? - Tom brinca, parando o beijo e a olhando com um sorriso de canto.

- Sou. - Respondeu, séria. Ela queria tentar o enganar, o que provavelmente poderia ser fácil para ela. - Sério? Você é virgem? - Perguntou novamente, quase convencido que S/n realmente era virgem. - Por que eu mentiria, Riddle? - Questionou, curiosa. Ela colocou seus braços em volta do pescoço dele esperando uma resposta.

Indestrutível- Tom RiddleWhere stories live. Discover now