𝗙𝘂𝗴𝗶𝘁𝗶𝘃𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝗡𝗮𝗿𝗻𝗶𝗮 |2

9- Tudo errado

S/n:

Depois de ter um momento de paz, Pedro reuniu todos de novo para montarmos o plano. É óbvio que vai dar errado, mas eu cansei de argumentar.

Montar planos nunca foi a minha especialidade e Pedro sempre teve ideias geniais para isso, então eu apenas concordava.

Esse plano era mais um no qual poderia dar certo, mas era arriscado demais. Se alguém falhar na execução dele já era.

Mais ou menos às oito da noite partimos para atacar o castelo.

Quando o grifo deixou Edmundo em uma das torres e ele deu o sinal com sua lanterna, eu, Caspian, Pedro, Susana e Trumpkin fomos deixados em uma parte da muralha por outros cinco grifos.

Ripchip entrava com seu povo e os grifos levavam anões e minotauros para o castelo.

Enquanto isso, nós fomos até a biblioteca do tutor de Caspian.

Com muita cautela, abrimos uma janela e entramos lá. A sala estava vazia, encontramos somente o óculos desse senhor.

— Eu tenho que achá-lo. — disse Caspian.

— Nós não temos tempo, temos que abrir o portão. — disse Pedro.

— Vocês nem estariam aqui se não fosse por ele. — disse Caspian— E muito menos eu.

Pedro olhou para mim esperando uma resposta do que fazer agora.

— Eu e você damos conta do Miraz. — falei.

— Eu posso chegar no portão a tempo. — disse Caspian.

— E a gente? — perguntou Susana referindo-se a ela e Trumpkin.

— Vocês podem vir comigo. — disse Caspian.

— Eu preciso encontrar Ripchip. Vão vocês dois. — disse Trumpkin.

— Tá bem, vamos Susana. — disse Caspian e saíram os dois da sala.

Olhei para Pedro e ele estava tão perdido quanto eu.

— Caspian fará o nosso plano falhar. — falei. — Ele não pode tentar matar Miraz em hipótese alguma.

— Temos que encontrar Miraz antes dele. — disse Pedro.

— Então é melhor irmos logo, esse castelo é enorme, escuro e não conhecemos nenhum lugar daqui.

Pedro pegou minha mão e saímos dali em passos rápidos.

Entramos em um quarto qualquer e encontramos um berço. Um bebezinho dormia como um anjinho.

— De onde é que essa coisa veio? — perguntou Pedro.

— Você deveria saber. — falei e Pedro fez uma careta. — Ele é tão lindinho.

Cheguei mais perto e mexi no seu mini pé.

— Que coisinha fofa você é. — falei e ele se remexeu. Ele abriu os olhinhos e eu estava morrendo de amores. Olhou para mim e eu sorri, mas ele deu um berro.

— É melhor irmos logo. — disse Pedro.

— É.

Saímos dali correndo de mãos dadas antes que alguém chegasse para acalmar o bebê.

Pedro estava rindo e eu também.

Encontramos uma porta próxima daquele quarto, provavelmente o quarto de Miraz, pelo o que Caspian nos disse antes de virmos.

A porta estava aberta então entramos.

— O que está fazendo? Devia estar na guarita! — falei vendo Caspian com a espada no pescoço do tio.

— Cadê Susana? — perguntou Pedro.

— Hoje de uma vez por todas eu quero a verdade! Você matou o meu pai? — perguntou Caspian.

— Agora eu entendi. — disse Miraz.

— Disse que seu irmão morreu dormindo. — disse a esposa dele.

— Foi mais ou menos a verdade. — disse Miraz.

Susana entrou no quarto e mirou seu arco em Miraz.

— Caspian isso não vai adiantar nada! — disse ela.

— Nós telmarinos não teríamos nada se não tivéssemos conquistado. Seu pai sabia de tudo tanto quanto qualquer um. — disse Miraz.

— Como você pode? — perguntou a mulher.

— Pela mesma razão que você vai puxar o gatilho. — disse Miraz. — Por nosso filho!

— Pare! — disse a mulher.

— Fique onde está! — disse Susana.

— Você tem que se decidir querida, quer que nosso filho seja rei? Ou quer que ele seja como Caspian? Com um pai morto? — perguntou Miraz.

Peguei uma das minhas adagas e joguei em Miraz no mesmo momento em que a mulher disparou contra Caspian.

— Não temos mais tempo a perder! — falei e saí correndo dali. Todos vieram atrás.

É hora de acabar de uma vez com esse plano. Recuar e esperar anunciarem guerra contra nós.

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Eu nunca demorei tanto para escrever aqui, me desculpem, eu estava com bloqueio criativo.

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Plágio é CRIME 🚨