𝗙𝘂𝗴𝗶𝘁𝗶𝘃𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝗡𝗮𝗿𝗻𝗶𝗮 |2

13- Segunda Chance

Enquanto balançava meus pés naquele precipício, vi guardas e depois tropas chegando. Tropas de Miraz.

Saí dali e fui atrás da primeira pessoa que encontrasse no caminho. Esse alguém foi Ed.

— As tropas de Miraz estão chegando. Avise a todos e chame Pedro imediatamente. — Falei e ele assentiu.

— Tente manter o controle. — Ele disse e saiu correndo.

Enquanto Ed espalhava a notícia, o tumulto começou a se instalar e eu tentei fazer todos se acalmarem. É óbvio que não funcionou com alguns minotauros.

— Prestem atenção! — Exclamei e fiz todos olharem para mim. — Vamos manter a calma e esperar as ordens de Pedro.

— Ele agirá no impulso novamente! — Um anão murmurou.

— Eu não vou permitir dessa vez.

Todos se calaram.

Eu vi Pedro passando com Ed e Lu, então fui atrás deles.

Corri andamos em passos rápidos e chegamos até o local onde eu estava anteriormente. Caspian já estava lá e Trumpkin chegou em seguida.

O caos já governava entre os narnianos, que assistiam o exército de Miraz marchar contra nós.

Eram muitos, números muito maiores do que poderíamos prever. Eles traziam enormes catapultas que com certeza fariam um estrago imensurável

Fizemos uma reunião o mais rápido que conseguimos. Era uma emergência e precisávamos saber como agir.

— A nossa única escolha é mandar Lúcia até a floresta atrás de Aslan. — Disse Pedro. — Só podemos contar com Aslan agora.

— Esse é o seu próximo grande plano? — Murmurou Trumpkin— Mandar uma menina para a parte mais escura da floresta? Sozinha?

— É a nossa única chance. Ou prefere enfrentar aquele exército sem ajuda? — Perguntou Pedro.

— E ela não estará sozinha. — Susana disse.

— Já não morreram muitos de nós? — Perguntou Trumpkin de frente a Lúcia, com o olhar entristecido.

— Nikabrik também era meu amigo, mas perdeu as esperanças. — Disse Caça-Trufas — Mas a rainha Lúcia não, e muito menos eu.

— Por Aslan. — Disse Ripchip.

— Então eu vou com Lúcia. — Disse Trumpkin.

— Não. Precisamos de você aqui. — Disse Lu.

— Temos que segura-los até Lúcia e Susana voltarem. — disse Pedro

— Com licença. — Disse Caspian— Miraz pode ser um tirano assassino, mas como rei, está sujeito às tradições e expectativas de seus súditos. Existe uma em particular que pode nos dar algum tempo.

— Qual? — Perguntou Pedro.

— Faça uma carta desafiando Miraz a um duelo até a morte. Como recompensa, total rendição. Peça para alguém de sua confiança ler essa carta para Miraz.

— Ed? — Perguntou Pedro.

— Por mim tudo bem. — Ele respondeu.

— Levem raminhos de árvores e flores para sinalizar paz. — Falei.

— Tudo bem, escreveremos a carta e enviaremos ramos de árvores. Caspian, ajude as meninas no que elas precisarem. — Disse Pedro. — Então estamos todos de acordo? S/n?

— Estamos de acordo. — Falei e respirei fundo. — Amanhã levaremos o seu recado até Miraz. Daqui pra lá, mande todos descansarem. Sabemos que ele não cumprirá o acordo e é preciso que todos estejam bem.

— Você pode se encarregar disso não é Rip? — Lu perguntou.

— Sim majestades. Tudo será feito conforme as suas ordens. — Ele disse e se curvou ligeiramente.

— Ótimo. Encerramos por aqui. — Pedro disse e todos os que estavam presentes saíram, ficando apenas ele e eu.

Observei o seu rosto e notei que estava aflito.

— Você sabe que irá vencer, não é? — Perguntei e ele balançou a cabeça positivamente. — Então por que está tão aflito?

— Não quero que nada aconteça com vocês.

— Já passamos por outras batalhas antes e todos nós estamos bem.

— Falhamos da primeira vez e acho que não teremos outra chance se falharmos de novo.

— Não falharemos dessa vez.

— Como tem tanta certeza?

— É porque estamos recorrendo à Aslan.

— Me desculpe por não ter te escutado antes.

— Bom, pelo menos aprendeu sua lição e não está cometendo o mesmo erro.

— Eu já falei que eu amo ter você ao meu lado?

— Já, mas eu gosto de ter essa ideia reforçada.

——————————————
oi 🫠
sumi e ressurgi, como sempre 🙂
desculpem a demora, a escola está tentando acabar com minha "carreira" aqui. 

Plágio é CRIME