12- Feiticeira Branca

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                                         S/n:

Chegando lá dentro, mandei Pedro ir beber água e ir descansar um pouco.

Eu gostaria de voltar na sala onde estava a Mesa de Pedra, então fui até lá.

Achei estranho um barulho de alguma coisa de madeira batendo no chão, parecia um tipo de ritual.

Quando cheguei, vi a última coisa que eu estava esperando naquele dia.

Feiticeira Branca.

Olhei seus olhos por trás daquela parede de gelo que a prendia.

Caspian estava sendo forçado a entregar uma gota de seu sangue para que ela fosse libertada. Eu tinha que impedir.

Entrar lá não ia mudar nada, acabei deixando minha espada pra trás, além de que eu estava em desvantagem. Eles eram três.

Saí de fininho e corri até o lugar onde deixei o pessoal. Estavam lá bebendo água e comendo pão.

— O que houve? — perguntou Pedro de boca cheia.

— A Feiticeira! — falei enquanto controlava minha respiração.

— Respira e fala com calma. Como assim a Feiticeira? E cadê Caspian? — perguntou Ed.

— Não tenho tempo pra explicar, peguem suas espadas e me sigam, de pressa! — falei e peguei minha espada.

Todos deixaram suas comidas para trás e me seguiram.

Corremos o mais de pressa possível com nossas espadas na mão. Um tropeço naquela hora poderia ser mortal.

— Parem! — gritei assim que chegamos.

Aqueles seres horrendos vieram lutar contra nós enquanto Caspian estava hipnotizado.

Eu teria feito alguma coisa se não tivesse ter de ficar para ajudar Ed com aquele lobo.

Pedro matou a bruxa, Trumpkin matou Nikabrik e nós matamos o lobo.

Então Pedro correu e empurrou Caspian, que caiu no chão. Mas Pedro ficou paralisado escutando a Feiticeira Branca.

Foi então que percebi que ela estava hipnotizando todos com seus olhos de gelo.

Mas todo o encanto acabou quando Ed colocou sua espada na parede de gelo, que desmoronou e levou a Feiticeira.

— Eu sei, você estava ganhando. — disse Ed e saiu dali.

Nessas horas Susana já tinha chegado e encarou Caspian em reprovação, já ele encarou como pedido de desculpa.

— Tá bom, parem de se meter em problemas. Precisamos encontrar Aslan antes de fazer qualquer coisa agora. — falei.

— Escutem ela, os dois. — disse Lu.

Saí dali e fui tirar minha armadura, ficando só com meu vestido leve e confortável.

Depois peguei água e fui para uma das partes que davam para fora naquela tumba.

Me sentei na beira e fiquei balançando os pés enquanto um vento bom batia suavemente em meu rosto.

Eu precisava de respostas, um caminho para seguir agora. O que fazer e como fazer. Como agir da maneira que Aslan agiria?

Olhei para a floresta, para o lugar onde Lúcia o viu, nos chamando para segui-lo. Ele não estava mais ali.

Talvez estivesse no meio da floresta nos esperando. Precisávamos ir até lá. Alguém precisava fazer isso. Esse alguém é Lúcia, a pessoa que Aslan realmente estava chamando.

——————2/2——————
Escrever é diferente de ler, mas eu senti uma vibe escrevendo esse final

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Plágio é CRIME

𝗙𝘂𝗴𝗶𝘁𝗶𝘃𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝗡𝗮𝗿𝗻𝗶𝗮 |2Where stories live. Discover now