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# 𝗻𝗮𝕣𝕣𝕒𝕕𝗼𝗿 ꒱ .* ❞.
Madelyn soube no instante em que a filha saiu de casa, que havia algo de errado ali. Ela tinha a certeza de que algo iria acontecer, mas mesmo assim, esperava estar errada. Ela queria acreditar que eram só as taças de vinho fazendo efeito, mas algo dentro dela, um sexto sentido aguçado, dizia que ela precisava ir atrás da filha.
Ela nunca aprovou de verdade o namoro entre S/a e Louis. Assim que se mudou pra cidade, depois de algumas idas ao cabelereiro, ela descobriu exatamente quem era o filho de Lizzie Partridge. Louis Partridge era famoso por ser galanteador e charmoso, e o garoto fazia bom proveito dos dons divinos que havia recebido. Todos a alertaram pra manter S/n longe de Louis. Mas mesmo com todas as regras proibindo S/n de ficar perto de Louis, eles acabaram se apaixonando. Madelyn jamais poderia negar algo que fizesse a filha feliz, e Louis deixava os dias de S/n mais felizes. Não era necessário fazer parte da família para ver isso, qualquer um poderia notar.
A relação de Louis e S/n se mostrou muito saudável, e calou a boca de muitas pessoas na pacata cidade onde Madelyn mora. Algumas pessoas até arriscaram dizer pra Maddie que sentiam pena do que S/n podia passar, mas mesmo assim, S/n não quis dar ouvidas á esses comentários maldosos. Tudo o que ela queria era ser feliz, e Louis a fazia feliz.
O relógio marcava meia noite e dez, e Madelyn ainda estava de olhos abertos. Ela sabia que tinha algo errado, também porque Louis nunca atrasava, mas ela sentia uma dor forte no peito. Uma dor de perda, talvez. Chase estava deitado na cama, já de olhos fechados. A mulher então decidiu esperar mais alguns minutos, eles podiam só ter se perdido com o tempo. Pode acontecer também, não é?
Mais dez minutos se passaram, mas dessa vez Madelyn não quis esperar mais. Ela se levantou da cama, agarrou o roupão que estava jogado em uma cadeira no quarto, e desceu as escadas. Madelyn correu até seu caderninho de anotações, onde se lembrava de ter anotado o número de Liz, a mãe de Louis. Ela folheeou o caderno, até finalmente encontrar o que queria. Pegou o telefone no gancho, e discou o número. Lizzie atendeu depois de muitos toques.
- Sim? - Ela perguntou um pouco impaciente.
Não podemos julgá-la, o relógio já marcava meia noite e vinte e cinco.
- Liz, tudo bem? É a Madelyn. - Madelyn disse e apertou mais o telefone nas mãos. - Eu não quero atrapalhar, então vou ser breve. Desculpe o horário, mas eu preciso saber se está tudo bem com a minha filha. Eles estão na sua casa?
- Não se preocupe, querida. Eu entendo totalmente essa preocupação, porque estou da mesma forma. - Madelyn sentiu sua respiração falhar por alguns minutos. - Mas eu achei que o Louis estivesse aí... Ele me disse que o Chase é rígido com o horário. Eles não estão aí?
- Não... - Madelyn disse com a voz falha. - Ele não me disse pra onde ia, você sabe o que ele planejou pra hoje?
- Ele comentou algo sobre a pista de hockey, mas eu não tenho certeza se eles estão realmente lá. - Lizzie disse.
