𝗳𝕠𝕦𝕣𝕥𝕖𝕖𝕟

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# 𝗟𝗼𝕦𝕚𝕤 ℙ𝕒𝕣𝘁𝗿𝗶𝗱𝕘𝕖 ꒱

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# 𝗟𝗼𝕦𝕚𝕤 ℙ𝕒𝕣𝘁𝗿𝗶𝗱𝕘𝕖 ꒱ .* ❞.

Eu estava confuso, pra ser bem sincero. Eu sabia que entrar pro clube de teatro, era um passo arriscado no meu relacionamento com a S/n, mas eu precisava tentar. Era a única maneira pra ficar mais perto dela e tentar, finalmente, me lembrar de algo. Não vou mentir e dizer que não fiquei chateado ao ver que ela tinha ficado com raiva pelo papel, mas tudo foi esclarecido na mesma hora. Ambos estamos passando por momentos difíceis, e nós precisamos tentar nos entender.

Eu sabia que estávamos apenas atuando, mas foi impossível não sentir a conexão que tivemos quando estávamos tocando piano. Ali, naquele momento, nós não estávamos atuando. Era real. Ao vê-la cantar, ao ver que ela deixava as palavras saírem da mais profunda parte do coração dela, eu tentei me imaginar em um futuro com ela. Um futuro onde eu me lembro de tudo que nós vivemos. Eu não sei se ela quer ter filhos, mas eu definitivamente quero. Eu também não sei o que estava pensando, quando a puxei para um beijo, mas a sensação dos seus lábios contra os meus me trouxe um conforto familiar. Eu conhecia aquele toque, e algo me diz que eu conhecia muito bem.

— O que... — Ela começou a dizer, assim que nós nos afastamos. Nós dois estávamos surpresos, mas ela parecia estar mais ainda. — O que aconteceu?

— Era a cena do beijo... — Eu dei de ombros algumas vezes, e tentei fazer com que ela acreditasse que era apenas atuação. — O Sam beijou a Molly. É um musical de romance, não é?

— O Louis beijou a S/n, e não o Sam. — Ela cruzou os braços, enquanto encostava mais no piano. — Eu sei que você não estava atuando, e eu sei exatamente quando você está mentindo. Você mexe os ombros umas dez vezes, mas nunca me disse o porquê exatamente.

— Eu não mexo os ombros quando minto! — Movi meus ombros involuntariamente, e ela me encarou com um sorriso vitorioso nos lábios. — Tanto faz.

Meu celular vibra no meu bolso, e eu pego o mesmo. Tem duas mensagens da Liz e uma da Madison. Eu respondo a minha mãe com rapidez, e apenas ignoro a mensagem da Madison. Quando eu tivesse mais tempo, eu resolvia.

— Bom, eu vou embora. — Ela disse recolhendo suas coisas.

— Quer uma carona? — Eu pergunto sugestivo.

— Você vai dirigir? — Ela aponta para a minha perna um pouco machucada, e eu reviro os olhos com o sorriso sarcástico dela no rosto.

— Não, senhorita Stokes! Minha mãe contratou um motorista pra ter certeza de que eu estaria bem. — Expliquei e ela me encarou surpresa. — Ela diz que é por segurança, mas eu sei que é como um rastreador. Ele conta tudo o que eu faço.

— Ás vezes eu esqueço que você é rico! — Ela diz em um tom brincalhão. — Mas eu vou recusar dessa vez. Obrigada mesmo assim!

— Qual é! — Eu insisto. — Só uma carona.

𝗵𝗲𝗮𝗿𝘁𝗯𝗿𝗼𝗸𝗲𝗻Onde histórias criam vida. Descubra agora