Rebel Heart

La Isla Bonita

Baron foi ágil em conseguir fretar uma aeronave de modelo rápido com um piloto de confiança e disponível.

Por outro lado, Ruby conseguiu que a assessoria de comunicação disfarçasse a saída de Emma da mansão para um lugar completamente diferente do destino certo.

Como era de se esperar, quando amanheceu, o portão de ferro estava abarrotado de fotógrafos esperando pelo carro de Emma, mas ela já tinha deixado a casa no início da madrugada dentro de um furgão de festas.

Nesse mesmo veículo estava Regina e as duas partiram juntas para o hangar do aeroporto de Los Angeles onde um funcionário da Swan Company já esperava por elas para que embarcassem seguras e no mais absoluto sigilo.

O médico de Emma esteve na mansão e medicou a loira para que ela ficasse um tanto mais tranquilizada e alertou Regina para que observasse suas reações. Sonolência, lentidão de raciocínio e, possivelmente, o desligamento da realidade. A morena temeu por um segundo, mas foi em frente, quando o efeito passasse Emma já estaria muito longe daquela redoma que fazia tão mal à ela.

Um pouco mais de oito horas de vôo.

Regina continuou a leitura de Dan Brown e observava Emma na outra poltrona ao seu lado.

A loira estava adormecida, na poltrona reclinada, sobre ela um cobertor leve xadrez. Parecia mais relaxada como mostrava seu semblante, olhos fechados e os músculos do rosto já tinham deixado a tensão de quando o jato levantou vôo na Califórnia.

Mesmo com a leitura bem avançada, a morena alternava sua atenção divida entre as reações de Emma e o piloto lá na frente na cabine. Conferiu o relógio e olhou pela janela já avistando a ilha bem mais próxima. Sorriu. Fechou o livro e observou mais abaixo.

- Chegamos... - suspirou devagar. Pegou o celular e enviou mensagem rápida para depois ir até a cabine do piloto. O rapaz já se preparava para comunicar com a torre e cumprimentou Regina.

- Em vinte minutos estaremos no chão, senhorita Mills.

- Isso é ótimo, capitão... - Ela olhava pelas janelas da cabine e sua expressão era felicidade.

Voltou para ver Emma. Aproximou-se da loira com cuidado e, antes de chamá-la, acariciou seus cabelos observando o rosto alvo da cantora.

- Emma... - selou seus lábios - ... Emma?!

Swan despertou com um sorriso curioso e os olhos apertados pela claridade. Fixou-os em Regina e sorriu.

- O que foi?!

- Aperte os cintos! - avisou risonha - Chegamos, meu amor!

Aeroporto José Aponte de la Torre

O jato parou no fim da pista. O piloto foi o primeiro a aparecer na porta e acoplou a escada para que suas passageiras descessem da aeronave.

Emma foi a primeira a passar pela porta. Usava óculos escuros, cabelos presos, jeans e uma jaqueta de couro preta, tudo muito discreto. Baixou os olhos e desceu, lançando um sorriso rápido para o piloto.

Assim que a morena surgiu na porta do jatinho ouviu seu nome gritado lá em baixo na pista.

- Regina! - um rapaz moreno e bem agitado caminhava na direção delas acenando. Ao lado de Emma, Regina esperou que ele se aproximasse e o cumprimentou com a mesma intensidade.

- Ah, meu querido! Que saudade! - um abraço caloroso para depois olhar Emma - Essa é a Emma, uma amiga muito querida que trouxe para conhecer a ilha!

- Muito prazer, senhorita Emma! Eu sou o Pedro e vou levar vocês para o bangalô.

A loira olhou Regina com curiosidade e ela mais que depressa a pegou pela mão indo na direção de um jipe que foi indicado por Pedro.