╭─── 𝐃𝐈𝐕𝐈𝐍𝐄 𝐕𝐈𝐎𝐋𝐄𝐍𝐂𝐄 (+𝟏𝟖)
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onde você se viu
completɑmente ɑpɑixonɑdɑ
pelo fɑmoso lutɑdor de boxe,
Eren Yeɑger.
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eren y.✗reader!fem
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WARNING: Esse capítulo contém cenas que retratam violência (sem ser das lutas de boxe) caso seja sensível a esse tema, recomendo não ler!!!
!
Você passou os olhos pelo pequeno espaço de ambiente que se encontrava, a cortina verde água que separava um leito de outro, sentada a poltrona com os joelhos apoiados no braço da pequena cadeira. Deslizou os olhos pela maca branca do hospital, a manta que cobria o corpo do homem deitado, seu braço direito com um esparadrapo que segurava a agulha que fornecia soro ao corpo desacordado.
Sua cabeça latejava de dor, odiava hospitais de toda e qualquer forma existente, em algum lugar que olhasse sempre via algum familiar daqueles que estavam em um leito chorando desesperadamente, o cheiro que ambiente carregava por si só já era o suficiente para lhe deixar enjoada. Não era como se tivesse escolha de estar ali.
O homem deitado a maca que havia lhe implorado por ajuda através de uma chamada telefônica nem sequer havia lhe dado opções. Você chegou no hospital com um táxi logo após a ambulância que havia chamado para a casa de seu pai, já que indo até lá perderia muito tempo, tempo esse que não tinham. Poderia ser tarde.
Os médicos lhe informaram depois de analisa-lo que ficaria bem em breve, sentiu-se aliviada pelas palavras acolhedoras do homem que lhe tentava deixar calma. Você ligou para a esposa dele que estava chegando de viajem para que não ficasse preocupada ao achar a casa vazia e sem sequer sinal de seu marido. A mesma disse que estaria a caminho do hospital em poucos minutos, enquanto isso, você abraçava os joelhos com o olhar pesado fitando o chão, seu maior desejo naquele momento era que a esposa de seu pai chegasse antes que ele acordasse, então, poderia deixá-lo e ir embora, evitando que trocasse qualquer palavra com ele.
Nos últimos anos era o que você mais fazia, o evitava sempre que podia. Apesar de não deixar de ficar preocupada com ele em certas situações, ele estaria em boas mãos com sua mulher e sua filha.
- Querida, vá para a casa, já fez o bastante. - Comentou ela.
Nada, nem sequer um muito obrigada você ouviu da mulher que apertava a mão do marido, nem mesmo olhava no seu rosto ao falar com você. Estava ciente de que não era somente pela preocupação com o marido, era algo pessoal. Apesar de seu pai sempre lhe convidar para os aniversários e festas em família, você ainda sentia como se estivesse sobrando, como se não se encaixasse como parte daquilo, e sua esposa não facilitava nada para você se sentir mais confortável.
- Avisa que eu passei aqui. - Você comentou andando até a porta da sala.
- Claro.
Você sabia que ela não avisaria, portanto, suspirou pesado saindo do quarto rapidamente e indo até o lado de fora do hospital. Pegou seu celular em mãos e chamou um táxi para voltar até a sua casa novamente. Viu algumas mensagens de Eren pela barra de notificações do aplicativo, você não tinha cabeça para pensar sobre ele nesse momento.