╰┈➤ 𝐍𝐈𝐍𝐄

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WARNING: Esse capítulo contémcenas que retratam violência (sem ser das lutas de boxe)caso seja sensível a esse tema,recomendo não ler!!!

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WARNING: Esse capítulo contém
cenas que retratam violência
(sem ser das lutas de boxe)
caso seja sensível a esse tema,
recomendo não ler!!!

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Você passou os olhos pelo pequeno espaço de ambiente que se encontrava, a cortina verde água que separava um leito de outro, sentada a poltrona com os joelhos apoiados no braço da pequena cadeira. Deslizou os olhos pela maca branca do hospital, a manta que cobria o corpo do homem deitado, seu braço direito com um esparadrapo que segurava a agulha que fornecia soro ao corpo desacordado.

Sua cabeça latejava de dor, odiava hospitais de toda e qualquer forma existente, em algum lugar que olhasse sempre via algum familiar daqueles que estavam em um leito chorando desesperadamente, o cheiro que ambiente carregava por si só já era o suficiente para lhe deixar enjoada. Não era como se tivesse escolha de estar ali.

O homem deitado a maca que havia lhe implorado por ajuda através de uma chamada telefônica nem sequer havia lhe dado opções. Você chegou no hospital com um táxi logo após a ambulância que havia chamado para a casa de seu pai, já que indo até lá perderia muito tempo, tempo esse que não tinham. Poderia ser tarde.

Os médicos lhe informaram depois de analisa-lo que ficaria bem em breve, sentiu-se aliviada pelas palavras acolhedoras do homem que lhe tentava deixar calma. Você ligou para a esposa dele que estava chegando de viajem para que não ficasse preocupada ao achar a casa vazia e sem sequer sinal de seu marido. A mesma disse que estaria a caminho do hospital em poucos minutos, enquanto isso, você abraçava os joelhos com o olhar pesado fitando o chão, seu maior desejo naquele momento era que a esposa de seu pai chegasse antes que ele acordasse, então, poderia deixá-lo e ir embora, evitando que trocasse qualquer palavra com ele.

Nos últimos anos era o que você mais fazia, o evitava sempre que podia. Apesar de não deixar de ficar preocupada com ele em certas situações, ele estaria em boas mãos com sua mulher e sua filha.

- Querida, vá para a casa, já fez o bastante. - Comentou ela.

Nada, nem sequer um muito obrigada você ouviu da mulher que apertava a mão do marido, nem mesmo olhava no seu rosto ao falar com você. Estava ciente de que não era somente pela preocupação com o marido, era algo pessoal. Apesar de seu pai sempre lhe convidar para os aniversários e festas em família, você ainda sentia como se estivesse sobrando, como se não se encaixasse como parte daquilo, e sua esposa não facilitava nada para você se sentir mais confortável.

- Avisa que eu passei aqui. - Você comentou andando até a porta da sala.

- Claro.

Você sabia que ela não avisaria, portanto, suspirou pesado saindo do quarto rapidamente e indo até o lado de fora do hospital. Pegou seu celular em mãos e chamou um táxi para voltar até a sua casa novamente. Viu algumas mensagens de Eren pela barra de notificações do aplicativo, você não tinha cabeça para pensar sobre ele nesse momento.

𝐃𝐈𝐕𝐈𝐍𝐄 𝐕𝐈𝐎𝐋𝐄𝐍𝐂𝐄, 𝐞𝐫𝐞𝐧 𝐲𝐚𝐞𝐠𝐞𝐫 Where stories live. Discover now