Capítulo 26.2

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Noah

4 meses. 4 meses que meu filho nasceu. Já estamos em fevereiro, o ano virou e Finn e Millie não contaram a ninguém que vão casar ainda, a construção da ponte não sai de jeito nenhum, Nick não vai trabalhar por causa da sua filha com problema no coração, e eu não faço sexo. 4 podres meses.

Max – Que é como chamamos agora nosso filho. Ariel quando o viu pela primeira vez disse que ele não tinha cara de Mike, e começou a chamá-lo de Max. Então sim, meu filho se chama Michael, mas todo mundo agora chama ele de Max depois de concordar com Ariel. Então agora seu nome é Michael Max Wolfhard Schnapp, desculpa filho.

Eu só tenho que falar com ela, é tudo que eu preciso falar com ele e dizer que eu quero fazer sexo. Ela é a minha esposa, é uma conversa normal. Né?

Desde que Hannah começou a chorar embaixo de mim há 4 meses, eu não soube o que dizer, o que reagir e eu tive medo de tentar qualquer coisa com ela. Qualquer coisa mesmo.

Levou 3 semanas para eu voltar a beijá-la, e pelo visto 4 meses para eu sequer tocar nela, mas eu não conseguia. E ela também não falava nada, não tentava nada. Quando ela estava com vontade, ela chegava perto de mim e me seduzia do jeito que só ela sabe fazer. Mas agora, ela também não tentava nada.

E isso me leva a estar no chuveiro completamente duro, tentando imaginar o corpo da minha esposa embaixo de mim novamente, mas eu não consegui dessa vez. Eu queria sexo. Eu queria muito sexo. Mas eu queria com a minha esposa e ela não parecia pronta a me dar isso.

Resolvo então sair do chuveiro, e ir atrás dela. Está na hora de ser corajoso e pedir a minha esposa para fazer sexo comigo, e se ela disser não... bom, então acho que vamos precisar de terapia para casal porque quero que ela faça sexo comigo e só quero fazer com ela. Porque é bem mais que isso, é amor. E é o meu tipo favorito.

Enrolo a toalha na minha cintura e analiso a tatuagem que fiz com Hannah antes de virmos para Los Angeles. Tatuamos duas peças de xadrez, eu tatuei o rei e ela tatuou a rainha no mesmo lugar. Na costela do lado esquerdo, porque no direito ela já tinha uma tatuagem.

Me virei para ir atrás da minha esposa, da última vez ela estava tentando fazer Max dormir, já eram 21 horas e estava na hora de seu sono. Quando Max entrou no terceiro mês de vida, ele começou a dormir uma noite inteira, o que me pareceu cedo para um bebê. Mas ele consegue dormir a noite toda. A noite toda mesmo.

Entrei no seu quarto escuro com as luzes que instalamos que diz uma pesquisa fazer bem para o bebê e o som de útero que instalamos no quarto dele para que ele se sinta mais confortável. Ele já estava no berço dormindo, me aproximei do meu anjinho e beijei sua testa levemente observando o amor da minha vida dormir plenamente.

Saí do quarto me assegurando que as duas babás eletrônicas e apontadas para ele e se não estava frio demais o quarto. Tudo certo.

Eu ia descer as escadas para ver se ela estava na cozinha, mas então escuto meu nome. Não com ela me chamando, ela estava gemendo.

No quarto ao lado.

Quando chego perto para ver o que estava acontecendo, minha boca cai no chão e meus nervos começam a florescer. Hannah estava me traindo.

Com a porcaria de um vibrador preto.

Ela estava linda para caralho. Muito linda. Deitada na cama apenas com a blusa, as pernas abertas e o vibrador no seu clitóris. Enquanto ela rebolava nele e gemia.

Então eu ouvi meu nome mais uma vez.

- Estou aqui.

Os olhos de Hannah se abriram e ela fechou as pernas rápido, suas bochechas ficavam vermelhas junto com o resto só seu rosto. Ela se ergueu para pegar seus óculos e poder me enxergar direito agora.

Our hateWhere stories live. Discover now