Cap. 16

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Depois de tantas tentativas falhas as cartas que se tornavam mais ameaçadoras e com abordagens agressivas, as rainhas humanas finalmente ousaram enviar uma resposta a mansão Archeon, havia chegado de manhã cedo e logo Nestha e Elain haviam se encarregado de informar o Grão-Senhor da Corte Noturna.

A resposta de Rhysand foi direta e clara. Ele e parte de seu círculo íntimo viriam na manhã seguinte para o encontro com as rainhas que aconteceria na residência.

Cassian viria.

No momento me atentava a conversar com Rebecca que trajava um elegante vestido rosa bebê rodado a deixando como uma pequena princesa de contos.

— Por que está tão ansiosa para eu dormir na casa de Margareth? – sibilou ela desconfiada.

Talvez fosse porque passasse um bom tempo com Nestha, mas as vezes desconfiava que se ela continuasse por mais anos sobre o mesmo teto que a Archeon se tornaria sua cópia tanto no jeito de agir em algumas situações quanto nas expressões faciais.

— Relaxe, brotinho. – tranquilizou Elain que estava a meu lado tentando acalmar minha irmã. — Apenas chegaram pessoas importantes aqui amanhã e caí entre nós... – se aproximou um pouquinho se abaixando em sua altura. — você não gostaria nadinha delas, são feias como bruxas da floresta e assustadoras também.

A face de Rebecca se contraiu em uma careta, certamente imaginando e ela colocou as mãozinhas na cintura me encarando.

— É mesmo? – assenti. — Sendo assim... eu acho que realmente não gostaria de as conhecer. Azar o delas.

Assim como Elain não consegui conter o riso.

— Sim, azar o delas. – concordei beijando sua testa. — Se comporte na casa de Margareth, ok? E de a mão para Elain ao atravessar as ruas.

A pequena apenas assentiu enquanto ajeitava a pequena mochila cor de pêssego maduro em suas costas e segurou a mão de Elain em seguida.

— Até daqui alguns dias! – gritei quando vi ambas subirem na carruagem branca.

— Até loguinho! – gritou Rebecca de volta, seu rostinho surgindo na pequena janelinha.

Fiquei ali do lado de fora por mais alguns minutos até entrar para dentro de casa, sabendo que agora minha irmã estava segura e nem um porcento envolvida em todo aquele transtorno.

Fiquei ali do lado de fora por mais alguns minutos até entrar para dentro de casa, sabendo que agora minha irmã estava segura e nem um porcento envolvida em todo aquele transtorno

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Um dia havia se passado e era o grande dia da visita das rainhas, mal havia conseguido dormir na noite anterior.

Logo cedo de manhã as irmãs Archeon – Nestha e Elain – estavam prontas, ambas vestindo as roupas finas para receber qualquer rainha, feerica ou mortal.

Supus que eu também estava.

Usava um vestido verde musgo de chiffon e seda, com o corte típico da nova moda da estação, algo mais ousado revelando mais pele que o padrão das roupas da época, visando realçar principalmente a cintura e o busto, os detalhes em prata do decote do vestido refletiam a luz do meio da manhã, que entrava pelas janelas da sala de estar. Sr. Archeon, ainda bem, permaneceria no continente por mais dois meses — devido a qualquer que fosse o comércio vital que busca entre os reinos.

Perto da lareira, Feyre se pôs ao lado de Rhysand, vestido com o preto de sempre, se asas realmente tinha não estavam a vista, o rosto, uma máscara de calma. Apenas a coroa escura no alto da cabeça — o metal moldado como penas de corvos — era diferente. Aquela coroa era irmã do diadema dourado que adornava a cabeça de Feyre.

Cassian e Azriel monitoravam tudo do muro mais afastado, sem armas à vista.

Mas os Sifões brilhavam, e me perguntei que tipo de arma exatamente podiam forjar com eles se necessário. Pois fora uma das exigências das rainhas para aquela reunião: nenhuma arma. Não importava que os próprios guerreiros feericos fossem armas o suficiente.

Quando Cassian e Azriel chegaram e os vi trajando preto de batalha, que delineava as formas musculosas, suas armaduras eram complexas, com escamas — os ombros impossivelmente mais largos, os rostos eram um retrato da brutalidade insensível. Por um momento, meus joelhos fraquejaram e me forcei a engolir seco. No momento em que o general me viu lhe admirando, ou melhor, admirando sua belíssima armadura abriu um sorriso felino caminhando em minha direção. As asas reluziam, as garras no topo estavam afiadas o bastante para cortar o ar — como se as tivessem afiado.

— Gosta da visão? 

— Desde quando um prototipo féerico de morcego é visto como atraente? — provoquei cruzando os braços na defensiva.

Cassian me encarou por alguns segundos antes de descer seu olhar para meu vestido se demorando mais em certas partes, seu olhar me fez querer prender a respiração, mas não o fiz apenas respirei fundo exalando seu perfume. Cassian fedia a poder.

— O que são essas pedras vermelhas? — questionei desviando o foco tanto dele quanto o meu.

E ele me explicou detalhadamente ironizando que as " pedras vermelhas" se chamavam Sifoes, me contando também de como eram usados e para que serviam.

Os Sifões tanto de Cassian quanto de Azriel , percebi, brilhavam, além daqueles no dorso de cada mão. Um Sifão no centro do peito. Um em cada ombro. Um em cada joelho. Um Sifão era do que a maioria dos illyrianos precisava para controlar o poder mortal... Cassian e Azriel tinham sete cada. Sete. E quanto lhe questionei quanto a " o que eram illyrianos" ele também me explicou resumidamente.

Desviei minha atenção para uma esbelta feerica que não conhecia e não me recordava de ter ouvido o nome. Mas de uma coisa sabia, ela era uma das mulheres mais lindas que já havia visto, não superava - a meu ver - a beleza da minha belíssima Nestha, mas chegava perto.

Tal feerica trajava um vestido vermelho semelhante ao de Feyre, franzia a testa para o relógio sobre a lareira branca, batendo o pé no tapete ornamentado. Talvez Feyre tivesse se esquecido de nos apresentar, ou talvez tivesse notado a forma que Nestha e Elain estavam tensas e doentemente pálidas quando chegaram.

O relógio bateu 11 horas.

Havia duas outras demandas.

A reunião deveria começar as 11 horas. Não antes. Não depois.

As batidas do relógio sobre a lareira eram o único ruido.

E percebi, quando ele terminou a última badalada, que a terceira exigência não fora apenas por segurança.

Não, quando um vento soprou pela sala e cinco figuras surgiram, acompanhadas por dois guardas cada, percebi que era porque as rainhas podiam se teleportar, ou seja lá fosse, o meio de transporte feerico.

ASHLEY × acotar ×Where stories live. Discover now