"Quando a felicidade se desfaz, ela vem acompanhada por cheiro de sangue"
Em uma sociedade que cresceu ouvindo que feericos eram criaturas odiosas e maquiavélicas, Ashley não pensava diferente das outras garotas de sua idade, se visse uma besta fee...
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Rhys e Feyre voaram durante a maior parte do dia, para bem longe, próximo de onde as estepes da floresta se erguiam para encontrar as montanhas Illyrianas. Não falaram do sonho — mal se falaram.
Outra clareira. Outro dia Feyre brincando com seu poder. Conjurar asas, atravessar, fogo e gelo e água e... agora, vento. O vento e as brisas que ondulavam pelos amplos vales e campos de trigo da Corte Diurna, e que depois sopravam a neve que cobria os picos mais altos destes.
Ela conseguia sentir as palavras subindo por ele conforme as horas se passaram. O pegava a olhando sempre que fazia uma pausa; flagrava Rhys abrindo aboca... e depois fechando-a.
Choveu em um momento, e então ficou mais e mais frio com o tempo nublado. Ainda não tínham ficado na floresta depois do anoitecer, e a Archeon se perguntou que tipo de criaturas poderia espreitar por ali.
O sol de fato descia quando Rhys a colocou nos braços e decolou.
Havia apenas o vento, e o calor dele, e o estrondo das poderosas asas.
— O que foi? — arriscou Feyre.
A atenção de Rhys permanecia nos pinheiros escuros que passavam.
— Tem mais uma história que preciso contar.
Ela esperou. Ele não continuou.
Colocou a mão na bochecha de Rhys, o primeiro toque íntimo que tínham o dia inteiro. A pele estava fria, e os olhos, tristes quando ele a olhou.
— Não dou as costas... não a você — jurou, baixinho.
O olhar de Rhys se suavizou.
— Feyre...
Rhys rugiu de dor, arqueando o corpo contra o dela.
Feyre sentiu o impacto; sentiu o estremecer das dezenas de lugares em que as flechas o tinham atingido quando dispararam de arcos ocultos abaixo da folhagem da floresta.
E, então, estavam caindo.
Rhys a agarrou, e sua magia se enroscou ao redor de ambos em um vento escuro, preparando-se para no atravessar para fora dali... e fracassou.
Fracassou porque aquelas eram flechas de freixo perfurando-o. Perfurando suas asas. Haviam os rastreado — no dia anterior, por causa da pouca magia que Rhys usara contra Lucien, eles tinham, de alguma forma, rastreado e os encontrado,mesmo tão longe...
Mais flechas...
Rhys liberou seu poder. Tarde demais.
Flechas lhe rasgaram as asas. Atingiram as pernas.
A fêmea gritava. Não por medo, conforme mergulhavam, mas por ele... pelo sangue e pelo brilho esverdeado naquelas flechas. Não era apenas freixo,mas veneno também.