Cap. 33

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Esse Cap é inteiramente do livro, quem quiser pular direto para o 34 pode o fazer

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Esse Cap é inteiramente do livro, quem quiser pular direto para o 34 pode o fazer.

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Não tivemos escolha a não ser seguir o rei. 

O dardo de freixo estava coberto de veneno de sangue que o rei de Hybern alegava fluir onde ele quisesse. Se resistíssemos, se não fôssemos com ele até o andar de cima, o veneno dispararia para o coração de Azriel. E com nossa magia travada, sem a habilidade de atravessar...

Se eu de alguma forma conseguisse chegar a Azriel, dar a ele um punhado de meu sangue... Mas levaria tempo demais, requereria movimentos demais.

Cassian e Rhysand carregavam Azriel entre eles, o sangue do mestre-espião escorria pelo chão atrás de nós conforme subíamos as escadas espiraladas do castelo do rei.

 Tentei não ficar no caminho conforme Mor e eu os seguíamos, com Jurian atrás de nós. Mor tremia — tentava muito não tremer, mas tremia conforme encarava aponta daquela seta, visível no espaço entre as asas de Azriel.

Nenhum de nós ousou acertar o rei de Hybern conforme ele caminhava adiante, liderando o caminho. O rei levara consigo o Caldeirão, fazendo-o desaparecer com um estalar de dedos e um olhar sarcástico para mim.

Sabíamos que o rei não estava blefando. Seria preciso um movimento da parte deles para que Azriel morresse.

Os guardas estavam à vista agora. E os cortesãos. Grão-Feéricos e criaturas —não sabia em que categoria se encaixavam — que sorriam como se fôssemos a próxima refeição.

Os olhos das criaturas estavam mortos. Vazios. 

Não havia nenhuma mobília, nenhuma obra de arte. Como se o castelo fosse o esqueleto de alguma criatura poderosa.

O salão do trono estava com as portas abertas, e parei. Um salão do trono... o salão do trono que aperfeiçoara a inclinação de Amarantha para demonstrações públicas de crueldade. Luzes feéricas serpenteavam pelas paredes brancas como ossos, e as janelas davam para o mar que quebrava bem abaixo.

 O rei subiu em um altar escavado de um único bloco de esmeralda escura — o trono fora montado de ossos de... Senti o sangue se esvair de meu rosto. Ossos humanos. Amarronzados e lisos pela idade. 

Paramos diante do trono, com Jurian observando nossas costas. As portas do salão do trono se fecharam. 

O rei disse, para ninguém em particular:

— Agora que cumpri com a minha parte do acordo, espero que cumpram com a de vocês. — Das sombras perto de uma porta lateral, duas figuras emergiram. 

Comecei a sacudir a cabeça como se pudesse não ver o que estava vendo conforme Lucien e Tamlin caminharam até a luz.

Rhysand ficou imóvel como a morte. Cassian grunhiu. Entre eles, Azriel tentou,mas fracassou, erguer a cabeça.

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